Restaurante situado à entrada de Coruche, com atendimento simpático e cozinha à base de grelhados.
Acessos para deficientes: SimQuem se dirige à vila de Coruche pelas pontes velhas depara no cruzamento, agora prevenido por uma rotunda, das estradas que levam a Mora, a Montemor e a Benavente, com o anúncio de um restaurante: Sal e Brasas.
Pode entrar à confiança no terreiro onde se encontram alguns lugares à sombra. Este parque antecede uma casa que mantém alguns traços de feição ribatejana e onde funciona há alguns anos este restaurante que adquiriu, pode-se assim dizer, o estatuto de ex libris da restauração coruchense. E não só. O sucesso que foi atingindo permitiu a abertura de outra casa na capital, junto ao Palácio das Necessidades onde a filosofia de funcionamento e o nome são os mesmos.
O bom resultado da qualidade do produto
Aqui no Sal e Brasas, casa de grelhados, a preocupação básica foi a de manter homogénea a qualidade do produto, ou seja, a carne utilizada. Assim, pode aqui experimentar bezerra brava, e está mesmo na zona onde elas abundam, novilho criado na charneca que marca parte da paisagem limítrofe coruchense, o borrego que foi alimentado na pastagem ribatejana e o hoje inevitável porco preto, natural do vizinho Alentejo.
Apenas uma concessão à moda da picanha, mas ainda com a garantia da qualidade, daquela que é aqui servida importada da América do Sul. Para grandes apetites, a grelhada mista (duas pessoas) será uma espécie de menu de degustação das variedades disponíveis no Sal e Brasas. Mas a escolha pontual pareceu-me mais interessante e elucidativa da tal qualidade do produto. E do seu tratamento nas brasas.
Assim, tanto a posta de bezerra brava como o novilho bem se revelaram. Ambos no ponto pedido e a chegarem bem quentes à mesa. De companhia, além das batatas às rodelas, caseiras e fritas na altura, um esparregado opcional fez bom efeito.
Como o tinham feito antes, as entradas onde um queijinho de ovelha bem seco e cortado fininho complementava as azeitonas e o pão típico daquela zona.
No vinho, embora não falte uma lista onde a preponderância da produção da região assinada por enólogos conhecidos no meio, aconselha-se optar pela experiência do chamado da casa. Casa que não é outra senão a vizinha Quinta Grande, produtora mais do que conhecida no mercado. Tanto o branco como tinto, ao preço a que são vendidos, constituem exemplo a ter em conta de uma boa relação qualidade/preço.