Situado no centro da cidade, é um restaurante simples, de ambiente familiar e boa comida, com destaque para as já premiadas Tripas à moda do Porto.
Dia(s) de Encerramento: DomingosPor alturas dos eventos do Porto 2001, foi encomendado ao escultor José Rodrigues um prato especial que teve como objectivo premiar os vencedores do tradicional concurso das tripas à moda portuense.
Ele ali está, numa das paredes do Pombeiro, entre dezenas de outros méritos e de condecorações, artigos elogiosos de jornais e revistas, e instrumentos vários que revelam a origem duriense do proprietário.
É esta uma casa simples, no coração da cidade, junto do edifício que, em melhores tempos, foi o muito frequentado cinema Vale Formoso, agora virado para actividades de ordem religiosa.
No Pombeiro, para além do balcão, são poucas as mesas. Percebem-se os clientes habituais, fiéis aos pratos do dia que compõem a sugestão. Com o referido destaque para as re-premiadas tripas em dose mais do suficiente para duas pessoas, apresentadas com todos os componentes da praxe, num resultado além de substancial, de adequado tempero.
Para além das tripas
Não admira que a confraria das tripas da cidade do Porto eleja o Pombeiro como ponto de interesse. Mas não é só de tripas que se trata aqui. O cozido não é dos mais exuberantes para este tipo de casa, embora equilibradamente composto. Além destes dois pratos, o caldo verde, tem lugar fixo na carta.
Como entrada, o bazulaque, receita de origens antigas, espécie de sarrabulho de miúdos de cabrito, é de força. Como alternativa, conseguida, tem o sável marinado quanto baste, em escabeche de cebolada farta.
Na mesma linha caseira, há muito por onde escolher: arroz de polvo malandrinho, polvo à lagareira, fanequinhas fritas com salada de feijão-frade, peito de vitela assado, costela de vitela barrosã na grelha com batatas a murro e muitas mais, das quais não se deve deixar de mencionar o arroz de frango de cabidela, também caseiro, que vem à mesa em tacho fumegante. A rematar, a aletria com canela, muito agradável e desenjoativa, ou o calórico pudim abade de Priscos, ainda feito na casa.
Tudo isto, em ambiente de recato, quase caseiro, coadjuvado pela simpatia do serviço e pela existência de meias dose a atenuar os preços, justificam a visita à rua do Capitão Pombeiro.