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Restaurante O Charneco

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Uma tasquinha muito simpática com mais de um quarto de século de existência. A ementa é variável e o jantar, com sete pratos diferentes, tem preço fixo. O serviço é atencioso e o ambiente acolhedor.

Ambiente e decoração: Decoração acolhedora e ambiente confortável.
Dia(s) de Encerramento: Domingos
Especialidades: Entradas: Carapaus alimados; Salada de polvo; Choquinhos com tinta; Amêijoas. Sopas: Sopa de peixe. Peixe: peixe cozido; Espetada de atum; Caldeirada; Peixe frito com favas; Carapau no forno; Lulinhas fritas com pico; Arroz de tamboril; Chocos com tinta. Carne: Feijão com couve; Pernil no forno; Borrego guisado com feijão verde. Doces: Morgado de figo a arder; Doçaria regional
Estacionamento: Sim
Horário de Encerramento: 22:00
Necessidade de reserva: Aconselhável.
Preço Médio: 25.00
Tipo de Restaurante: Portuguesa
Horário de Funcionamento: Das 11:00 às 15:00 e das 19 às 22:00
Área para fumadores: Não Fumadores
Morada: Rua Joaquim Manuel Charneco 3
Código Postal: 8400 037 ESTOMBAR
Tel: 282431113
E-mail: charneca8@hotmail.com
Site: www.facebook.com/pages/Restaurante-O-Charneco/112910412083902
Distrito: Faro
Concelho: Lagoa (Algarve)
Freguesia: Estombar

Restaurante Charneco - Estômbar


Sem escolha do freguês.


Mafalda César Machado

Estômbar é, no Barlavento algarvio, uma das terras mais bem conservadas e agradáveis de estar ou visitar. As casas típicas, sem perturbações urbanísticas, a predominância do branco na construção popular que contrasta com a imponência de antigas casas senhoriais, marcam a personalidade desta bela terra algarvia.

Onde, além do mais, a simpatia se conservou. Qualquer informação é dada com amabilidade e eficiência. Vai ser aqui, mesmo no centro, perto da igreja - e cuidado com o carro pois o estacionamento não é nada fácil - entre ruelas estreitas e inclinadas, que vai descobrir o Charneco.

O Charneco é um dos exemplos que vingaram por este Algarve e que segue a regra de servir uma ementa, que não é nem uma ementa, nem uma sucessão de pratos fixos. Pois, tirando algumas entradas, varia de acordo com a época do ano e o mercado do dia e a inspiração do cozinheiro.

Quer isto dizer que tanto pode encontrar como prato principal uma composição piscícola, como um belo cozido à portuguesa ou um esmerado prato à base de borrego, uma das especialidades mais reconhecidas deste restaurante. O preço é fixo, 20 euros por pessoa, onde está incluído o vinho, da casa, que não é nada de desprezar.

As mesas funcionam à moda da tasca antiga, corridas, em madeira, agora com toalhas de papel. O ambiente é rústico e animado, com o barulho inerente à boa disposição dos apreciadores típicos deste género de situação. E que são muitos e que aqui se deslocam, vindos dos mais variados locais do país.

Sucessão de especialidades algarvias

Arranjado o lugar, que convém ser reservado previamente, sobretudo ao jantar, resta aguardar que o responsável da casa lhe sirva um jantar diferente. Pode começar com umas gambas algarvias cozidas, azeitonas bem temperadas, provenientes do olival vizinho, a acompanhar com pão da zona, carapaus alimados com alho e azeite, um belo berbigão ao natural, aberto em azeite com um toque de alho e uma salada de polvo convencional.

Parece, e é de força, o conjunto de entrada. Mas há que se guardar para o prato, aqui de resistência «strictu sensu», que pode ser o caso de um cozido com o sabor marcante da hortelã, onde os feijões e a batata doce combinam com a qualidade dos enchidos e se complementam com um belo arroz solto.

Do sector doce, os representantes típicos D. Rodrigo, são de uma qualidade especial. E assim tudo se passa num ambiente divertido, descontraído, onde se come, não aquilo que se escolheu mas o que foi, e bem, escolhido.

2006-11-08
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