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Restaurante Everest Montanha - Rossio

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Inaugurado em 1999, este restaurante convida-nos a experimentar a gastronomia nepalesa, confeccionada com ingredientes tradicionais.

Acessos para deficientes:
Dia(s) de Encerramento: Não encerra
Especialidades: Sopas: Sopa de Legumes. Entradas: Nan; Peasauri nan; Kheema nan e Onion Bhaji. Peixe: Himalayan fish curry; Prawn curry e Prawn Everest. Carne: Tandoori chicken; Everest mali kabab; Lamb mango; Himalaya shai korma; Lamb tikka masala e Himalaya biriyani. Vegetariano: Dal makhani; Mix vegetable; Himalaya biriyani; Channa masala; Paneer Shaslik e Gorkha aloo.
Horário de Encerramento: 00:00
Lotação: 44
Necessidade de reserva: Aconselhável
Preço Médio: 15.00
Recomendado para grupos: Sim
Serviços: Ar condicionado.
Tipo de Restaurante: Indiana, Nepalesa, Take-away
Horário de Funcionamento: Das 11:30 às 15:30 e das 19:00 às 00:00.
Área para fumadores: Não Fumadores
Morada: Calçada do Garcia 15
Código Postal: 1150 167 LISBOA
Tel: 218876428
Site: everestmontanha.com
Distrito: Lisboa
Concelho: Lisboa
Freguesia: Pena

Everest Montanha - Lisboa


Himalaias de sabor.


Céu Coutinho

Em Lisboa, um restaurante nepalês leva-nos à descoberta do paladar de uma das regiões menos acessíveis do mundo. Felizmente, não é preciso subir o Everest para experimentar as iguarias dos Himalaias.

Corria o ano de 1999 quando abriu em Lisboa o primeiro Everest Montanha, na Calçada do Garcia, ao Rossio. A Avenida do Brasil recebeu o segundo e, entretanto abriram mais dois, um em Algés, e outro na muito concorrida Rua da Artilharia Um. São assim já vários os espaços onde podemos aventurar-nos pelos sabores do Nepal (na capital existem ainda mais dois ou três restaurantes da especialidade, nomeadamente o Himchuli, já recenseado aqui no Lifecooler).

Fomos experimentar o mais recente, o da Artilharia Um. Com a vizinhança de vários restaurantes italianos e do sempre animado Pátio Bagatela, o Everest está bem acompanhado, situação que também terá ajudado a que este novo espaço tenha caído no goto do público, estando quase sempre cheio, pelo menos à hora de almoço.

Experiência diversificada

A nosso ver, o mais interessante neste tipo de restaurantes é o facto de podermos ter acesso a uma experiência gastronómica variada, divertida, cheio de ritmo e cor, num ambiente acolhedor, com um serviço profissional e simpático por (e agora vem a parte melhor) uma quantia bastante razoável, cerca de 15 euros por pessoa, se não houver entusiasmos vinícolas por aí além.

Depois da simpática e saborosíssima oferta da casa, a que qualquer cliente tem direito, (uma espécie de patanisca de grão), não resistimos a prolongar a fase das entradas com o pão típico indiano– naan – com sabor a alho ou manteiga. Mas também pode ir aguçando o apetite com uma chamuça (de frango ou de vegetais), uma sopa de lentilhas ou papari frito (folha de massa fina e estaladiça, ligeiramente picante).

Quanto aos pratos principais, as especialidades organizam-se em mariscos e peixes, pratos de frango, de cabrito, vegetarianos, grelhados no carvão e byriani (pratos cuja base é o arroz). Muito para escolher, portanto. Ajuda se for com um grupo de amigos em que cada um pede um prato diferente e todos provam de tudo, numa mistura saudável e fraterna.

As especialidades estão classificadas quanto ao grau de picante, por isso não há lugar a surpresas desagradáveis. Também identificados estão aqueles pratos que melhor representam a genuína cozinha do Nepal, quer pelos ingredientes, quer pelo modo de confecção. Quem procurar uma experiência mais realista deve, pois, optar pelo Biriyani Himalaya (arroz bashmati com mistura de cabrito, frango, camarão, vegetais e frutas secas), o Camarão Everest, o Began Tarkari (beringelas com queijo e ervilhas) ou o Kathamandu Tarkari (caril de quiabos com cogumelos). Para sobremesa, talvez o Gulab jambu (doce especial com molho de leite), o Monthar (à base de farinha de grão) ou o gelado de manga.

Tudo bom, tudo saboroso, numa sala agradável onde nada falta ou falha, com um ambiente descontraído e bem-disposto, e um serviço atento, solícito e sorridente. É pouco? É muitíssimo. E não tão fácil assim de encontrar. Muito menos quando a conta não ultrapassa, ou nem sequer chega, aos 15 euros por pessoa.

2008-01-30
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