80º

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Restaurante Alfândega

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O Restaurante Alfândega propõe várias combinações conforme o apetite e disposição. Um jantar mais leve e descontraído com partilha de petiscos, saladas e sobremesas. O modelo tradicional com entrada, prato e sobremesa. Ou ainda outras soluções. A cozinha é contemporânea, de raiz portuguesa, realçando os sabores ancestrais da cozinha tradicional que se fundem na perfeição com os aromas dos vinhos nacionais.

Acessos: Metro - Baixa/Chiado (rua Crucifixo). Entre o Campo das Cebolas e a Praça de Comércio.
Acessos para deficientes: Não
Ambiente e decoração: Antigo armazém da alfândega de Lisboa, desse tempo recuperou-se apenas os pormenores charmosos, tal como o chão e as ombreiras de pedra. Dominam, os tons encarnados e verde. Aposta-se numa decoração de estilo contemporâneo de designers portugueses e na dinâmica artística.
Dia(s) de Encerramento: Sábados (Almoços), Domingos, Segundas (Jantares)
Estacionamento: Não
Horário de Encerramento: 00:00
Lotação: 55
Necessidade de reserva: Aconselhável
Preço Médio: 18.00
Recomendado para grupos: Sim
Sanitários para Deficientes: Não
Tipo de Restaurante: Portuguesa, Mediterrânica
Horário de Funcionamento: Almoços: segunda a sexta, das 12:00 às 15:30.Jantares: terça a quinta, 19: 00 às 23:00. Sexta e sábado, 19:30 às 23:30
Acessibilidade de deficientes motores: Acessibilidade condicionada
Área para fumadores: Exclusivamente Fumadores
Morada: Rua da Alfândega 98
Código Postal: 1100 016 LISBOA
Tel: 912178068
E-mail: restaurante.alfandega@gmail.com
Site: www.facebook.com/restaurantealfandega
Distrito: Lisboa
Concelho: Lisboa
Freguesia: Madalena

Alfândega, Armazém dos Sabores - Lisboa


Cor, música e sabores variados em mais um novo espaço na capital.


Paula Oliveira Silva

Na rua da Alfândega, em Lisboa, um banco de ferro em cor verde viva do Restaurante Alfândega é apontamento que não passa despercebido. Por lá se sentaram casais apaixonados, donas de casa aflitas com o peso dos sacos, turistas agradecidos pela benesse e apenas experimentalistas, aqueles que movidos por uma curiosidade maior resolveram, por breves segundos, testar o seu conforto.

Este novo restaurante de Lisboa agarrou-se ao nome daquilo que já foi como coisa valiosa. E não é para menos. Alguns sinais bem visíveis ostentam memórias de um passado com séculos. As ombreiras de pedra e o chão em laje ficaram dos tempos em que nesta rua era a aduana e depósito do que por mar chegava a Lisboa.

A par destes elementos, que são sempre de preservar, veio uma decoração com cores frescas que contrastam com a base branca das paredes e tecto. O verde e vermelho utilizados nos grandes candeeiros de linho são duas cores de eleição.

Português... ma no troppo

Embora o prato forte desta casa seja a cozinha portuguesa (de que são bons exemplos o polvo à lagareiro e o caldo de peixe), não se interprete essas tonalidades com qualquer tipo de nacionalismo. É que a par dos sabores mais tradicionais, há sempre espaço para a invenção.

As bruschettas, de espargos e roquefort, e de cogumelos e tomilho nada têm de nosso, e que importa isso se são leves sugestões de prelúdio para uma refeição?

O ideal é vir sem pressa, mesmo à hora do almoço para poder usufruir de alguns pequenos detalhes. Numa mesa aglomeram-se jornais e revistas que podem ser consultadas tranquilamente. Há também um piano. Que alguém nos dê música, mas quem saiba combinar o som das diferentes teclas...

Para outras sinfonias, uma aparelhagem e cds à descrição é quanto basta. Os próprios clientes estão à vontade para nos presentear com a sua selecção musical mesmo que os discos tenham vindo de casa... Por isso o ideal é não vir comprometido com horas.

2005-10-11
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