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Restaurante A Harpa

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Localizado em S. João da Madeira, o restaurante A Harpa, instalado num moderno edifício, oferece uma proposta gastronómica arrojada. O espaço tem uma decoração requintada com um amplo salão e uma esplanada coberta, magnificamente enquadrada no interior. A gastronomia do chefe Manuel Paula propõe um leque variado de pratos confecionados com mestria que alia a mais genuína tradição a sabores únicos e a uma apresentação cuidada. As sobremesas são apetitosas e a carta de vinhos denota a excelência de uma garrafeira variada e de qualidade. O serviço é assegurado por uma equipa de profissionais altamente qualificados e competentes.

Dia(s) de Encerramento: Segundas
Especialidades: Bacalhau com natas; Caldeirada de peixe;
Preço Médio: 25.00
Tipo de Restaurante: Portuguesa, Contemporânea
Horário de Funcionamento: De terçaa domingo, das 12:30 às 23:30
Morada: Avenida da Misericórdia 278
Código Postal: 3700 191 SÃO JOÃO DA MADEIRA
Tel: 256042945
E-mail: geral@aharpa.pt
Site: www.aharpa.pt
Distrito: Aveiro
Concelho: São João da Madeira
Freguesia: São João da Madeira

Curso de cozinha italiana - São João da Madeira


Mestres de culinária na Trattoria Fiorentina


Andreia Fernandes Silva

A promessa será cumprida: não revelar os segredos todos. O desafio era uma pequena aula de culinária para aprender a preparar massa fresca, no Restaurante Trattoria Fiorentina, em S. João da Madeira, casa especializada em sabores da Toscânia. Já que os homens começam a tomar-lhe o gosto, sabemos que têm aderido com entusiasmo aos workshops ali realizados, convidamos um para entrar na aventura e literalmente meter as mãos na massa.

Aqui fica o registo da experiência passo a passo. Perfil: homem, mais de 30 anos, profissional liberal e ainda a tomar o pulso aos segredos da gastronomia. Ou seja, no ponto.

Primeiro passo: anotar os ingredientes

Um pequeno grupo de curiosos entrou na cozinha do Trattoria Fiorentina e, quase em silêncio, ouviram as indicações iniciais. Da ementa constava uma Zuppa di cipolla, Ravioli del campo e Millefoglie com crema alla grappa. Feitas as apresentações e aberto o apetite, vamos aos tachos! Maria Clara, a cicerone, aproveita os primeiros movimentos para anunciar a ementa e explicar que em Itália a zuppa era um prato dos pobres, usado no tempo da guerra.

Nesta altura, os olhos dos aprendizes já se centravam nas mãos diligentes dos cozinheiros de serviço, actualmente a receber formação do chefe Gianluca Leonardi. Panelas grandes são a garantia de que no final há prova para todos. Começamos com a feitura de uma zuppa seca, aqui servida como entrada.

Os ingredientes são poucos mas, assegura-se, é “multo bonno”. Esta zuppa é preparada com fatias de pão robusto a que se junta uma boa camada de cebola, generosamente coberta por queijo e levada a gratinar. Nesta fase, ninguém deitou a mão e só aventurou a boca já na mesa.

Na verdade, estava tudo atento a espreitar para o tacho onde se colocou azeite, muita cebola cortada em meia lua, sal e pimenta. Após uma breve fervura juntou-se farinha previamente torrada. De seguida pega-se num tabuleiro onde se colocam as fatias de pão, de imediato cobertas com o preparado de cebola. Por fim cobre-se tudo com queijo e leva-se ao forno. Entretanto, inicia-se a preparação de um sumptuoso molho de tomate…

Segundo passo: descobrimos o molho

Cebola, alho e azeite cobrem o fundo do tacho. Deixa-se alourar e junta-se uma quantidade generosa de tomate. Mexe-se tudo muito bem para incorporar e reduz-se o lume para apurar muiiito lentamente, para que o tomate perca a acidez e o molho ganhe uma tonalidade alaranjada. Ah… era isso… Tempo, paciência e lume brando para reduzir tudo muito bem. Antes de servir de cobertura aos ravioli, este molho é complementado por um outro constituído por legumes variados.

2009-03-18
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