Inaugurado em Maio de 2005, encontra-se instalado num edifício histórico do Porto, datado de 1870, que conserva a fachada original enquanto o interior foi completamente reconstruído. O nome escolhido para o hotel tem a ver com a localização e com a proximidade de várias galerias de arte e antiquários.
Categoria: 4 estrelasInaugurado oficialmente em Setembro de 2005, o moderno hotel Eurostars das Artes resulta da combinação entre um edifício histórico do Porto, datado de 1870, completamente reconstruído mas conservando a fachada original, e de uma ala moderna que lhe foi agora acrescentada. Um pouco como uma metáfora, já que a Rua do Rosário, onde se situa, divide a zona histórica da cidade da zona comercial da Boavista.
Em Roma...
O nome escolhido para o hotel tem a ver com a proximidade de várias galerias de arte e antiquários, pelo que o próprio espaço interior é como que um prolongamento das exposições vizinhas, o que faz com que um passeio pelos corredores deva ser demorado e atento, já que a “paisagem” não voltará a ser a mesma.
Por altura da nossa visita, as paredes (e não só) do mais novo membro da família Hotusa exibiam obras comercializadas pelas vizinhas galerias Minimal e Trindade, uma iniciativa que surgiu com naturalidade pouco após a abertura do hotel.
A Rua do Rosário é uma transversal da Rua Miguel Bombarda, o "coração artístico da cidade". A vocação particular desta zona do Porto atinge o seu expoente máximo nos sábados de Inaugurações, a cada mês e meio, dias de movimento intenso, já que assinalam a inauguração de novas colecções de arte em simultâneo em todas as casas da especialidade nas redondezas.
Daí que este hotel possua uma localização ultra-privilegiada - não apenas para os viajantes de negócios, mas também para o turismo cultural. Afinal, não há nada como viajar até uma cidade desconhecida e saber que, num raio perfeitamente caminhável em torno do alojamento escolhido, há muita coisa interessante para ver.
Alma cosmopolita
A decoração do Eurostars das Artes, à excepção do pormenor da introdução de exposições temporárias, corresponde à linha base da marca. Quer isto dizer que ali nos esperam espaços abertos e interligados, linhas sóbrias combinadas com cores fortes e, sobretudo, um forte sentido prático, denunciado na forma inteligente como se potenciam os recursos naturais.
Como no caso dos quartos, por exemplo, cujas cores dominantes diferem em função da quantidade de luz natural existente. Nestas paredes são as fotografias da Invicta que mais ordenam, apresentadas em composições artísticas para aguçar o apetite da descoberta da cidade. As casas-de-banho em mármore acrescentam um toque de requinte aos alojamentos, que primam pelo conforto: basta referir que a cama mais pequena tem um metro e setenta centímetros de largura!
