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Grande Hotel Bela Vista

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Acessos: A3 em direcção a Braga, saída Braga Sul/Estádio. Seguir pela via rápida variante à EN14, saindo na indicação Vila Verdes/Terras de Bouro e depois pela via rápida variante à EN101, saindo na indicação Vila Verde. Antes de chegar a Vila Verde, virar à direita para Amares/Caldelas e prosseguir até Rendufe e aqui, virar à esquerda para Caldelas. Já em Caldelas e a 500 metros do centro da vila, encontrará o Hotel à sua esquerda.

Com as Termas de Caldelas por perto, é um hotel instalado num edifício de fachada simples e elegante, com aposentos confortáveis. A sala de jantar, revestida a azulejos, procura recriar o salão de um antigo paquete. Dispõe de 68 quartos equipados com ar condicionado, telefone e tv. Ao dispor do hóspede tem ainda restaurante, bar, esplanada, piscina interior e exterior, SPA, health club e campo de ténis e golf.

Categoria: 3 estrelas
Localização: Montanha
Nº de quartos: 68
Preço Época Alta: 135.00
Preço Época Baixa: 80.00
Acessibilidade de deficientes motores: Acessibilidade fácil
Morada: Termas de Caldelas
Código Postal: 4720 263 CALDELAS
Tel: 253360100
E-mail: geral@hotelbelavista.com
Site: www.hotelbelavista.com
Distrito: Braga
Concelho: Amares
Freguesia: Caldelas

Grande Hotel da Bela Vista


Para os mais velhos será uma forma de reunião num local propício para descansar e fazer um tratamento. Para os mais novos, um hotel saído do imaginário de filmes como »Dança Comigo». Cem anos a receber em Caldelas.


Álvaro Cúria

A vila de Caldelas, no Norte de Portugal, é uma das estâncias termais mais conhecidas a nível nacional. Por lá passa quem tem males relacionados com os intestinos, para beber daquela água quente e cheirosa que sai das profundezas da terra. O Hotel da Bela Vista fica sobranceiro a toda a localidade, tendo sido dos primeiros portos de abrigo daquela zona, com os seus grandes salões, a escadaria para os quartos e toda a atenção que representa um tradicional hotel como este. Entrando pelo lobbie, cheira a soalho acabado de envernizar. As heras que trepam pela fachada principal do hotel espraiam-se até ao segundo andar, dando-lhe uma tonalidade verde água num dia em que a chuva alternava com raios de sol tímidos e um abafado calor, estranho por aqueles lados. Por toda a entrada, cadeirões de veludo e o som de uma bica de água a cair. Apercebemo-nos que se trata de uma pequena fonte dentro do hotel, com copos ao lado para que os hóspedes se possam servir. Afinal, estamos numa terra de águas curativas.

Os salões do hotel deixam-nos boquiabertos. A sala de jantar ostenta a grandiosidade de há cem anos e é possível imaginar as hóspedes de longos vestidos movendo-se entre as mesas de madeira escura. As paredes têm pinturas de relevo e o chão, mais uma vez envernizado cuidadosamente. Há também uma sala de jogos, um health center com jacuzzi, sauna e banho turco, uma biblioteca e um bar, mais moderno, que dá para a varanda principal do hotel. Aqui, foi pena termos sido brindados pela chuva. Senão, teríamos ficado o tempo que nos apetecesse sentados nas cadeiras, debaixo do alpendre, olhando a imensidão da natureza minhota, num «dolce fare niente» tão apregoado por ali. E talvez surgisse aí uma história de uma adolescente que tivesse ido ao hotel passar umas férias com os pais e tivesse conhecido um elemento do «staff» pelo qual se apaixonou... Ah, sim, estamos a falar da conhecida trama do filme dos anos 90 «Dança Comigo»...

2003-01-20
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