A fundação do Convento e da Capela de Nossa Senhora da Esperança data do séc. XVI, tendo sofrido alterações posteriores nos séculos XVII e XVIII. A capela é ricamente ornamentada por talha dourada e azulejos do século XVIII, produzidos pela Real Fábrica do Rato. No coro baixo encontra-se a imagem do Senhor Santo Cristo dos Milagres, oferecida pelo Papa Paulo III em 1530, que apresenta um fabuloso conjunto de adereços em ouro e pedras preciosas do séc. XVIII. O claustrop é de uma grande sobriedade. No seu muro exterior, num banco de jardim assinalado por uma âncora, suicidou-se o poeta açoriano Antero de Quental (1891). Este templo encontra-se classificado como Imóvel de Interesse Público.