O Centro Náutico presta os seguintes serviços: Recolhas a coberto e descoberto; Manutenção e reparação de motores; Pinturas, polimentos e reparações de cascos; Assistência na água; venda de produtos náuticos; Venda de embarcações novas e usadas; Aluguer de material náutico; Lugares de marina.Transporte e recolha de embarcaçõe; Contrato de manutenção; Recolha de embarcações da marina, transporte, hibernação, revisão, limpeza exterior e interior, colocação novamente na água no início da época balnear e recolha do atrelado.
Bóias e bananas
Oooooooooooohhhhh! Splash! O rapaz ainda tentou manter-se em cima da bóia mais uns minutitos, mas apenas adiou o inevitável. A mota de água ia a mais de 20 milhas (cerca de 35km/h) e a velocidade aliada à ondulação provocada pelo motor, começava a fazer efeito. Atrelada a esta embarcação, por um cabo com 19 metros, vinha a bóia de borracha com o felizardo do ocupante, que deixou de deslizar na água para passar, literalmente a ... voar. É que a bóia, por ser mais leve, desliza mais facilmente sobre a água, podendo até atingir velocidades superiores à da mota .
Desliza não desliza, voa, não voa, e a verdade é que voou. Bóia para um lado e homem para outro. Durante cerca de 5 metros, o rapaz parecia que tinha ganhado asas e voava que nem um pássaro. Só que acabado o voo passou de ave a peixe e splash... o banho foi o prémio mais do que merecido, para uma tarde de calor intenso como são as do Verão.
A risada foi total, não só porque se está entre amigos mas também porque era isto o que se pretendia. Os outros já tinham feito o mesmo, restava saber qual deles daria a melhor fotografia. Os companheiros faziam tudo para que ele caísse e ele simplesmente agarrava-se à bóia com “unhas e dentes”. Parecia mais uma prova de resistência do que outra coisa. O colete de salvação ainda lhe poupou umas valentes braçadas até conseguir alcançar novamente a bóia e colocar-se em cima dela. Mas, e força para subir outra vez? Ainda para mais, todo molhado, o peso passa para quase o dobro. Tenta-se uma, tenta-se duas e se não se conseguir, à terceira encontra-se outra solução. A que se arranjou desta vez foi ir agarrado à bóia, a arrastar, até à margem. “Venha o próximo”.
Há passeios mais calmos, isso é verdade, mas tudo depende de quem for a conduzir a mota de água (ou o barco), ou então do próprio ocupante da bóia que incita o condutor a ir um pouquinho “mais depressa”. Têm uma certa razão. Afinal, isto é ou não é um desafio?
Motas de água e jet- skis
Agora invertem-se os papéis. Quem andou na bóia, passa a conduzir a mota de água e quem conduzia a mota instalou-se confortavelmente na bóia. Assim, a emoção é outra. Entre rapazes e raparigas há sempre alguém que nunca tinha experimentado, porém, nunca é tarde. Já de colete vestido, aprende-se para que servem os poucos, mas úteis botões que o guiador possui. Coloca-se a pulseira corta-corrente, (vulgarmente chamada de “homem ao mar”) no braço esquerdo e fica-se a conhecer a sua importância. Se alguém cair à água, a chave que está presa ao braço solta-se e a mota desliga-se automaticamente. O volante tranca para um dos lados e esta começa a navegar em círculos, mas sem se afastar muito. Até porque depois são os nossos braços que se vão ressentir.
Sobe-se e monta-se de novo. De resto, acelerador a fundo e cuidado com as curvas apertadas... nestas coisas o botãozinho que diz Trim pode ser de grande auxílio. Carrega-se no Up ou no Down, para se regular a inclinação da turbina. Por outras palavras, com o Trim para baixo tem-se mais aderência, mas leva-se com mais salpicos, com ele para cima verifica-se o inverso. Atenção com os arranques. Se levarem alguém “à pendura”, certifiquem-se de que não ficou para trás. Seria uma pena, deixar cair o companheiro(a) à água logo no arranque, mesmo com a desculpa de haver potência a mais. A solução é agarrarem-se bem um ao outro. Assim se cair um, o outro não se fica a rir. A menos que seja essa a intenção...