Casa que remonta ao século XVII, foi construída por frades do Convento de Sanfins de Friestas. Foi adaptada para Turismo Rural e das suas funções originais manteve a eira e o espigueiro original. Rodeada por um jardim tranquilo, permite apreciar uma bela vista panorâmica.
Localização: CampoAo longe os montes de terras espanholas, bem assinalados, defendem um território e nós ali, sentados a tirar as pétalas de um malmequer, num fim de tarde tão calmo que nos deixa ouvir o som do céu.
A Casa da Eira situa-se entre Valença e Monção, num desvio montanha acima até se chegar ao portão da antiga casa recuperada para acolher agora os hóspedes que vêm já de locais muito diferentes, tal é a fama da hospitalidade da casa. Mal se entra por esse portão, a vista apodera-se desde logo da nossa imaginação: virada a norte, a Casa da Eira tem uma paisagem que nos deixa suspirar e faz ter vontade de voar e ir mais longe. Remontando ao século XVII, a casa foi construída por frades que pertenciam ao convento de Sanfins de Friestas. Recentemente, deixou de ser uma casa de lavoura para ser adaptada ao turismo rural. Contudo, a eira e o espigueiro mantêm a sua traça original, resultando num edifício imponente sem deixar de ser acolhedor e aconchegante.
O jardim é também uma mais-valia deste lugar. A piscina convida-nos euforicamente a um banho longo, com braçadas cheias de vigor ao lado dos socalcos da serra. Pena é que o Verão ainda não tenha invadido as terras do Norte mas contam-nos que o calor chega a ser grande, uma vez que a casa está bastante bem protegida dos ventos e, assim, a piscina torna-se uma fonte revigorante, como se fosse um finalizar de todo o descanso que se tem por aqueles lados. E os quartos, com vista sobre toda a magnífica paisagem, são modernos e confortáveis, totalmente remodelados para que o hóspede chegue ali com uma única preocupação: descansar o máximo possível. Ou então descer à sala de refeições ou à sala de estar e conversar um pouco com os donos da casa, enquanto se saboreia uma das compotas feitas na cozinha da casa, ao som, claro está, dos passarinhos.
2003-04-22