Construído em 1873 pelo Duque de Loulé, este palacete implantado numa falésia, também serviu de residência de Verão dos reis de Portugal. O Hotel Albatroz está situado em Cascais, a 20 km de Lisboa, perto de magníficas praias e de vários campos de golfe. Possui um restaurante com vista para o mar, de cozinha francesa criativa e gastronomia portuguesa, onde predominam os pratos de peixe e crustáceos. Faz parte da cadeia "Small Leading Hotels of the World" que prestigia hotéis com um máximo de 100 quartos, que prestam um serviço de qualidade excepcional. Foi totalmente remodelado em maiode 2019.
Em 2003 juntou-se-lhe mais um pequeno edifício de charme: a A Casa D. Nuno, mais conhecida por "Casa Amarela", foi mandada edificar em 1922, por D. Nuno Miguel d´Almada e Lancastre. Não tendo filhos, D. Nuno doou a casa ao seu afilhado Bernardo Manuel Pinheiro Espírito Santo Silva.
A casa manteve-se na família Espírito Santo até cerca do ano 2000, tendo sido vendida primeiro a estrangeiros e mais tarde ao Hotel Albatroz. Inaugurada em Agosto de 2003, conta com 5 Suites e 2 quartos, magnificamente adaptados e aproveitando todas as características da casa original: a fachada, as varandas sobre o mar, os azuleijos, as pinturas dos tectos e as "namoradeiras".
Fica-lhe bem o título, que é também o nome de privilégio identificador de hotéis muito especiais por todo o mundo.
Um cartão de visita - a member of the leading small hotels of the world - mundialmente reconhecida como indicativo de local de privilégio e serviço profissional, num registo especial de qualidade. Mas não é o único símbolo que o Albatroz se orgulha de poder ostentar. É também recomendado pelo reconhecido guia dos melhores hotéis do mundo, “Condé Nast Johansens”, e de títulos, merecidos, estamos falados.
O que hoje se designa por hotel Albatroz, é na realidade um conjunto de 4 diferentes edifícios, que perfazem 48 quartos e 11 suites, todos eles com condições fora do vulgar, marcados pela excepcional localização do hotel, na proximidade marítima, de um dos sítios mais bonitos do país.
Casas de família
Todos os 4 edifícios que integram o Hotel Albatroz, apresentam um traço comum. De uma maneira ou outra foram em seu tempo casas de família.
O Palacete dos Duques de Loulé
Comecemos pelo mais antigo, o corpo principal e original do hotel, primitivo Palacete dos Duques de Loulé. Foi edificado literalmente em cima das rochas, num promontório na zona oeste de Cascais, localização única que permite alcançar vistas de privilégio.
Data de 1873, na altura propriedade dos Duques que o mandaram construir. Passou depois pela posse de outras famílias até que, nos inícios dos anos sessenta, época áurea do turismo de elite desta cosmopolita estância do País, foi devidamente adaptado a estalagem.
Tratava-se de um verdadeiro hotel de charme, pequeno e requintado, enriquecido na decoração com peças autênticas e valiosas, onde se notavam os tapetes, os quadros e até loiça da Companhia das Índias.
Nomes sonantes como Onassis e o Conde de Barcelona, entre muitos outros figuraram entre os frequentadores, numa época em que as festas e jantares na magnífica sala sobre o Atlântico ficaram famosas.
Em 1978, depois de fase menos boa, passa para as mãos da família Simões de Almeida. Obras de fundo, projecto do arquitecto Alberto Cruz, transformam o palacete num hotel de luxo. Que ainda hoje é.
O Palácio Albatroz
Aquisição do ano 2000,veio contribuir para acrescentar no mesmo nível a oferta do Albatroz.
Conhecido por Paço dos Pelicanos ou Casa de D. António de Lancastre, o seu fundador, é um belo edifício, também com excelente localização frente ao mar e com ligação ao corpo principal.
O arquitecto, italiano, projectou-o no princípio do sec. XX, dando-lhe um ar de “challet” à maneira da Itália do Norte, com torreão e varandas com arcos e colunas. Foi propriedade dos Lancastres e depois dos Manteros. Hoje, embora sendo um hotel, ainda mantém o ar de casa de família, pois foram aproveitados com gosto as suas principais características como os belíssimos azulejos, as madeiras e até a biblioteca original.
