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Restaurante La Rúcula

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O Restaurante La Rúcula situa-se junto à Doca do Olivais, com uma vista soberba sobre o rio e o Oceanário. Inaugurado em 2003, oferece um espaço amplo, cuidado e desafogado com vistas esplêndidas para o rio graças às enormes vidraças da sala. Serve cozinha italiana, com pizzas cozidas em forno de lenha, massas frescas e diversas especialidades.

Dia(s) de Encerramento: Não encerra
Horário de Funcionamento: Das 12:00 às 15:30 e das 19:00 às 23:00. Sexta e sábado até às 23:30.
Morada: Rossio dos Olivais Parque das Nações
Código Postal: 1990 231 LISBOA
Tel: 218922747
E-mail: la.rucula@sapo.pt
Site: www.facebook.com/restaurantelarucula/
Distrito: Lisboa
Concelho: Lisboa
Freguesia: Santa Maria dos Olivais

Restaurante La Rúcula - Lisboa


No coração do Parque das Nações, um novo restaurante italiano a condizer com o espaço envolvente: bonito, moderno, desafogado. Mas para além das amplas vistas para o rio, a casa propõe uma cozinha imaginativa e apetitosa, sob o signo da rúcula.


Paula Oliveira Silva

Ainda que não esteja um dia ventoso, é quase irresistível não reparar no bailado de cor das mais de 100 bandeiras içadas no Rossio dos Olivais, a lembrar tantas nações, quantas participaram na Exposição Internacional de 1998. A seus pés uma espécie de ribeiro corre constantemente. De seca não padece este curso de água artificial, nem sequer no Verão. Junto ao que se acaba de descrever, o pavilhão Atlântico, romaria de espectáculos musicais e desportivos. Com vista para tudo isto, fica o recém-inaugurado restaurante La Rúcula. Mas a distinta localização não se fica só por esta paisagem. Há ainda uma outra vista, para o lado oposto, que merece a mesma atenção. A doca dos Olivais onde está instalado o oceanário é, digamos, o prolongamento da esplanada do restaurante. Neste pedaço de rio represo pratica-se desporto, vela e remo sobretudo. O pavilhão de Portugal, com a sua pala característica e, mais ao fundo, a torre da antiga refinaria. O teleférico corre sem pressa. Uma visita que vale a pena, pelo cosmopolitismo do local e pelo facto de que comer aqui é também uma viagem, não espacial, mas essencialmente gastronómica pela Itália das pizzas, das pastas e claro, da rúcula, um vegetal de sabor levemente amargo mas muito nutritivo.

Como qualquer restaurante italiano que se preze, aqui não existem só pizzas, embora se recomendem vivamente. Cozidas em forno a lenha e preparadas bem à nossa frente, dá para sentir o cheiro dos ingredientes e sentir o bafo quente que sai do forno. Pode ser que com alguma sorte à mistura, se veja a dança da pizza no ar… A massa é fresca e a forma de cozinhar, italiana. É à soma de todos estes factores que em restauração se chama tradição. Quem diz que ter uma refeição natural e rápida não é possível, pode ter-se enganado. Uma ilusão que se desfaz pouco tempo depois de se ter sentado à mesa. Dez minutos, é quanto se terá de esperar por uma pizza quentinha a sair do forno. Saladas, massas, pizzas ou carnes, com rúcula ou sem ela. Para já, e porque a casa conta apenas com um mês, ainda estão a acontecer acertos na ementa. Ainda assim, avancemos com as especialidades que, por acaso, até estão escritas em italiano (com a devida explicação em português). Nas entradas, carpaccio alla rúcula e focaccia aglio e olio. As pizzas, claro e as pastas caseiras. Lasagna com gamberoni e rondelle al prosciutto. A representar as carnes, o filetto alla parmigiana e o filetto la rúcula. No remate, um doce. O bignê al cioccolato, uma espécie de profiteroles ou o emblemático tiramisú. Para saciar o palato de forma líquida, o vinho. A carta é modesta e conta com menos de 20 representações de Portugal e de Itália. Um gosto muito pessoal mas que não pratica preços muito elevados. O vinho da casa, italiano, é um desses exemplos. Suave e servido em jarros de quarto, meio ou um litro. Nos vinhos brancos portugueses são três as escolhas, e tintos nacionais, seis. Italianos brancos são tantos quantos os tintos, cinco. Por 9 euros bebe-se um Lambrusco, não chegando aos 20 euros o preço mais elevado.

A sala, desafogada é extremamente agradável. Com um pé direito muito alto e totalmente envidraçado em dois lados do rectângulo, o local é mesmo apetitoso para quem gosta de muita luz e espaços arejados. As madeiras e as vergas, embora novas em folha, transmitem um aspecto não desmesuradamente rústico. As loiças são brancas e simples com o logotipo da casa, a rúcula.

A esplanada é a cereja em cima do bolo. Com a benção de S. Pedro, brevemente poderá almoçar ou até despedir-se do dia num jantar junto ao rio.

2003-04-21
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