Integrado na Casa do Louredo, o restaurante Cozinha da Terra faz jus ao nome. Inspirado pelo edifício rural datado do século XVII, conserva a aura milenar que perdura no local. O cenário é composto pelas paredes em pedra, teto em viga de madeira, forno a lenha e uma decoração clássica. À mesa chegam autênticas pérolas da gastronomia regional. Das alheiras caseiras ao bacalhau servido em pão de lenha, do queque de noz com ovos moles ao pão de ló húmido. Produtos da terra, ambiente rústico e rural. Eis a simples e genuína receita da hospitalidade.
Ambiente e decoração: Histórico e romântico.
Dia(s) de Encerramento: Domingos (Jantares), Segundas.
Especialidades: Entradas: Pães variados com azeitonas; Broa no forno com flôr de sal; Queijinho temperado; Pataniscas de bacalhau; Míscaros salteados; Legumes gratinados; Migas de carnes; Alheira caseira; Tacinha de sopa; Bons fumeiros artesanais.Peixe: Açorda de bacalhau e gambas com coentros gratinada no forno; Bacalhau assado no forno com molho de fricassé; Bacalhau servido `no pão´ em cama de legumes; Folhado de cherne com molho acoentrado; Fritada de Polvo com molho de ervas finas servido com batata a murro e legumes .Carne: Rojões no `pingue´ com castanhas e migas de sarrabulho; Arroz de costelinhas cozinhadas em vinho tinto; Folar de porco com molho e pimenta com maçã e frutos secos; Arroz de pato `d`aldeia´ alourado no forno; Frango do campo de fricassé servido com arroz de manteiga; Lombo de vitela grelhada com batata a murro, legumes e molho aromático; Costeletinhas de borrego com molho de hortelã acompanhadas de migas de alhos.Pratos de carne por encomenda: Costela mendinha grelhada servida com migas de alhos (4p.); Cabrito grelhado com molho balsâmico e batata murro (10 p.); Leitão grelhado com molho de pimenta servido com arroz preto e salada (10 p.); Galo na `caçoila´ cozinhado em vinho tinto ( 6 p.); Capão assado no forno, recheado com carnes acompanhado de batata assada, arroz e esparregado (8/12 p.); Fraca assada na caçarola com cheiros e torradas ( 5 p.); Arroz de cabidela de frango do `campo´ (6 p.); Perna de porco com castanhas, batata, e puré de maçã (10 p.); Porco preto salteado servido com castanhas e maçã servido com molho agridoce de alecrim e frutos vermelhos; Lombo de porco no sal recheado com molho de Porto (8 p.); Ensopado de porco com castanhas e maçã assada ( 6 p.); Bucho recheado assado no forno ( 4 p.); Cabrito assado em marinada no forno (8 p.); Rosbife com molho de pimenta servido com batata brás e arroz; Cozido à portuguesa bem `genuíno´ ( 10 p.); Vitela assada no forno com molho de laranja e amêndoa; Caça diversa - (na época).Doces: Tarte folhada de maçã, servida quente com nata e canela; Gelado com molho de framboesas; Queque de noz feito na hora servido com ovos moles; Semi-frio de chocolates servido com chocolate quente, leite creme queimado na hora; Pão de ló húmido servido com queijo da serra.
Estacionamento: Sim
Horário de Encerramento: 22:00
Lotação: 56
Necessidade de reserva: Sim.
Observações: Outro contacto: 918756248.
Preço Médio: 30.00
Recomendado para grupos: Sim
Tipo de Restaurante: Portuguesa, Regional
Horário de Funcionamento: Das 12h30 às 15h00 e das 20h00 às 22h00, sempre por marcação. De terça a quinta com reserva de 48 horas para almoço e jantar para grupos minímos de 12 pessoas. De sexta a domingo também mediante reserva com minímo de três horas de antecedência, sem número minímo de pessoas.
Área para fumadores: Não Fumadores
Cozinha da Terra - Louredo
Memórias da aldeia
Andreia Fernandes Silva
Ambiente familiar e paladar caseiro são dois bons pretextos para descobrir os segredos da Cozinha da Terra.
As lascas de peru são tenras, muito macias e saborosas, o arroz vem bem soltinho e o sabor… ah, esse não se consegue descrever por palavras. Só por aqui já se daria a viagem por bem empregue. Mas, o restaurante Cozinha da Terra, em Louredo, Paredes, a pouco mais de 20 km do Porto esconde outros segredos. Após ter tocado à campainha da quinta, atravessa-se o pátio interior e sobem-se as escadas em granito para entrar pela cozinha da casa.
O edifício mantém a traça original, tendo sido feitas as devidas adaptações para funcionar como restaurante. O destaque é para o forno de onde saem alguns dos pratos mais solicitados. A sala de refeições recebe-nos na penumbra. Em dia de chuva a luz entra pelas pequenas janelas, em guilhotina, a lareira está acesa e algumas luzes asseguram um ambiente descontraído.
À mesa, bem posta, chegam primeiro as entradas. Peça sugestões à dimensão do apetite. Broa no forno com flor de sal, pataniscas de bacalhau, uma alheira da casa em cama de legumes, um pratinho de queijo ou presunto laminado? Humm… antes de ceder à pomposa oferta, o melhor é pensar no cardápio todo. Sugere-se uma sopa, bem reconfortante e com legumes da quinta.
Mas, ali, para além do arroz de pato d’ aldeia, que até já foi premiado, há rojões no pingue com castanhas, bacalhau servido no pão sobre cama de legumes, posta de vitela grelhada, com batata a murro, legumes e molho aromático, cabrito e vitela assados e o capão recheado ou assado no forno. Como estes últimos exigem tempo só se fazem mesmo por reserva.
2008-05-28
Antes de mais dizer que o Cozinha da Terra é um excelente restaurante e que normalmente tem óptima comida. No entanto não posso deixar de mostrar o nosso (grupo de 4) descontentamento da última experiência. 1 - Uma vez que a cozinha tinha uma redução de pessoal, devido à época natalícia, pediram para fazermos o nosso pedido antecipadamente por telefone. O que fizemos sem qualquer problema. Surpresa foi quando chegamos lá e toda a gente estava a pedir na hora!!! 2 - Broa aquecida (pouco) com azeite e flor de sal. Sim aquecida e foi servida ainda meia congelada... 3 - Tempo de espera - mais de 1h à espera da comida encomendada por telefone durante a tarde... 4 - Engano no pedido - sim, vieram à mesa dizer que se tinham "enganado" na mesa e leveram 4 doses de arroz de pato para 1 mesa de 4 pessoas - dizer que 1 dose dá para 2 pessoas. Ou seja, tivemos que pedir o que fosse mais rápido pois já nos tinham levantado todas as entradas, não terminadas, e já estava a ficar tarde... 5 - Perante todo este descalabro a única coisa que nos fizeram foi pedir desculpa e desejar um bom ano. Pelo meio ainda ouvimos um "Há males que vêm por bem, assim podem cá voltar para o arroz de pato"!!! Pagamos o que comemos e bebemos, não me queixo disso, mas oferecer qualquer coisa no meio desta grande confusão e de uma refeição de 120€ era o mínimo que se pedia...