Segundo arquivos da Torre do Tombo, as primeiras referências às famosas queijadas de Sintra remontam ao século XIII, durante o reinado de D. Sancho II. Nessa altura, as queijadas eram uma forma de pagamento de foros. Supõem-se que a sua origem seja a localidade de Ranholas. Aí terá começado também a sua industrialização, pelas mãos de uma senhora chamada Maria Sapa, em meados do século XVIII. Mas foi já no século XIX que surgiram as principais fábricas, ainda existentes, tais como a Sapa, a primeira e associada à família de dona Maria, a Piriquita, o Gregório e a Casa do Preto.
Dicas para a confecção: Preparar a massa com 24 horas de antecedência, misturando 250 gramas de farinha com água e sal. Deverá ficar bastante rija mas para evitar que ganhe crosta, cobre-se com um guardanapo seco, sobre o qual se põe um pano molhado. No dia seguinte, utilizar o passe-vite e passar 400 gramas de queijo fresco sem sal. Misturar 350 gramas de açúcar, quatro gemas, 60 gramas de farinha e uma colher de café de canela. Bater tudo até obter um preparado homogéneo. Estende-se então a massa muito fina e corta-se em círculos com seis centímetros de diâmetro. Com uma tesoura dão-se seis golpes nos bordos da massa de modo a facilitar o enconchar e formam-se com os círculos de massa forminhas pequenas. Recheiam-se com o preparado, colocam-se em tabuleiros e levam-se a cozer em forno muito quente (cerca de 400º) durante oito a dez minutos.