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Pão de Rala

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A origem do pão de rala está associada a uma lenda que conta a visita do jovem D. Sebastião ao convento de Santa Helena do Calvário, em Évora. Terá sido assim no século XVI que nasce esta popular receita alentejana, muito apreciada por toda a província, conhecendo mesmo diferentes variações de região para região.

Dicas para a confecção: Ferve-se açúcar com água até ao ponto de cabelo. Juntam-se amêndoas raladas e farinha à calda e envolve-se tudo até obter uma massa espessa. Retira-se então do lume e, num tacho à parte, preparam-se as placas de ovos, juntando gemas a água e açúcar em ponto. Quando estiverem cozidas, retiram-se. Finalmente, num tabuleiro dispõem-se camadas alternadas destas placas, doce de chila, fios de ovos e massa. Leva-se ao forno para alourar um pouco.
Enquadramento histórico: Reza a lenda: Corria o terceiro quartel do séc. XVI e reinava o jovem D. Sebastião. A tranquilidade das freiras xabreganas do Convento de Santa Helena do Calvário, nesta cidade de Évora, quebrou-se com a notícia da visita real. Foi um alvoroço com a chegada da comitiva. A dada altura, um valido experimentado nas coisas protocolares, lembra à madre abadessa, que era uso oferecer um refrigério a Sua Majestade, sobretudo naquela tarde de Junho com o sol a zurzir na charneca. A monja respondeu com freirático sorriso que só havia "pão ralo", azeitonas e água; e foi o que veio. O Monarca comeu e apreciou. Chegado ao Paço, despachou compensadora tença em benefício do pobre convento. Em agradecimento, a criatividade monástica retribuiu com esta doce alegoria conhecida por Pão de Rala, onde não faltam as azeitonas de maçapão escurecidas com cacau, que fez as delícias do régio senhor e de todos nós.
Época de Confecção: Todo o ano como especialidade
Código Postal: 7000 ÉVORA
Distrito: Évora
Concelho: Évora
Freguesia: Santo Antão
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