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Pestana Palace - Hotel & National Monument

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Localizado no Alto de Santo Amaro, uma das zonas mais tranquilas da cidade, o Pestana Palace resulta da recuperação do antigo Palácio Valle Flor. Com maravilhosas vistas sobre o rio Tejo e o luxuriante jardim que o circunda, o edifício é datado do final do século XIX e está classificado como Monumento Nacional, tendo sido alvo de um rigoroso restauro, que lhe devolveu todo o seu esplendor original.

Categoria: 5 estrelas
Hotéis nacionais pertencentes ao grupo: Madeira: Pestana Bay; Pestana Gardens; Pestana Carlton Madeira; Pestana Casino Park; Pestana Miramar; Pestana Palms; Pestana Village; Pestana Atalaia; Petsna Grand. Algarve: Pestana Alvor Praia; Pestana Delfim; Pestana Levante; Pestana Pestana Alvor Atlântico; Pestana Dom João II; Pestana Viking; Pestana Porches Praia. Cascais: Pestana Atlantic Gardens; Pestana Beloura Golf Resort. Lisboa: Pestana Palace. Porto: Pestana Porto.
Localização: Cidade/Vila
Nº de camas: 256
Nº de quartos: 190
Nº de suites: 17
Observações: O pequeno-almoço não está incluído no alojamento. 430.00 € (vista para a cidade); 450.00 € (vista para o jardim)
Cadeia / grupo de hotéis:: Grupo Pestana
Preço Época Alta: 210.00
Preço Época Baixa: 171.00
Morada: Rua Jau 54
Código Postal: 1300 314 LISBOA
Tel: 213615600
E-mail: guest@pestana.com
Site: www.pestana.com/pt/hotel/pestana-palace
Distrito: Lisboa
Concelho: Lisboa
Freguesia: Alcântara

Pestana Palace


Numa zona quase secreta de Lisboa, um antigo Palácio foi alvo de um projecto de recuperação. Fomos espreitar...


Tomás Parreiro

A Casa do Lago

Termino um chá na Casa do Lago, um pavilhão construído em ferro pintado de vermelho com vidros nos intervalos quadriculados. Por todo o lado cai luz iluminando o axadrezado dos mosaicos vermelhos e brancos. Ouço com inveja o som da água quebrada por mais um mergulho. Não vejo a piscina daqui. Em vez do azul da água revestida a mármore, optei pelo verde bucólico dos jardins, classificados como monumento nacional. Antes deste chá das cinco, perdi alguns minutos passeando nos estreitos caminhos de calçada portuguesa, adquirindo odores de plantas exóticas e de outras mais vulgares.

Confesso que não entendo nada de botânica e nem sequer consigo reconhecer a esmagadora maioria das espécies. Mas nem é preciso. Para quê? Este jardim não é um monumento para aprender. Apenas para sentir e cheirar.

O frio apresenta-se neste fim de tarde, pelo que faço o caminho de regresso em direcção ao Palácio. Passo por uma estátua em bronze do Deus Hermes, (o Deus protector dos viajantes) que numa pose formosa e atlética, transmite uma postura e um olhar indiferente a quem passa, como se fosse o senhor do Jardim. Talvez seja. Por uma alameda observo as linhas direitas das novas alas do hotel construídas à esquerda e à direita do restaurado Palácio do Marquês de Valle-Flor. O contraste das linhas não incomoda nada. À frente do edifício antigo predominam as cantarias e a pedra que cerca as janelas, com paredes preenchidas por amarelo. Nas novas alas, onde se situam os quartos, abunda mais o branco e os ângulos rectos. Deixo o jardim e subo a escadaria de acesso ao palácio. Deambulo de salão em salão, esmagado pelos veludos dos sofás, pelos frescos dos tectos e pelos olhares penetrantes dos retratos a óleo.

2003-10-14
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