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Museu do Douro

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A Região do Douro constitui, no panorama vitivinícola nacional e mundial, um património único, pela sua história, pela diversidade e qualidade reconhecida dos seus vinhos, por uma paisagem excepcional, resultante de uma actividade humana secular na criação e valorização económica da viticultura de encosta. Inaugurado em 1997 na Régua, centro da região vinhateira, o Museu do Douro visa promover essa região de importância fundamental e classificada como Património Mundial. Para além do edifício sede na Régua, o Museu do Douro incluirá: Núcleo do Pão e do Vinho (em Favaios), Núcleo da Gastronomia (Lamego), Núcleo do Caminho de Ferro (Barca de Alva), Núcleo da Electricidade (Vila Real), Núcleo da Amêndoa (em Vila Nova de Foz Côa), Núcleo do Arrais e da Cereja (em Resende), Núcleo do Vinho (em São João da Pesqueira), Núcleo da Seda (em Freixo de Espada à Cinta), Núcleo do Somagre (Muxagata,Vila Nova de Foz Côa), Núcleo de Barqueiros (Mesão Frio) e Museu do Imaginário (em Tabuaço).

Dia(s) de Encerramento: Segundas
Horário de visita: Terça a domingo das 10h00 às 18h00
Nº mínimo pessoas por grupo: 20
Observações: Preço: 5€ (bilhete único, que dá acesso à exposição temporária e à exposição permanente do Museu do Douro), desconto 50% para seniores e estudantes, famílias 4 €, grátis para crianças até aos 12 anos, Amigos do Museu, grupos escolares.Edifício Antigo Armazém 43 (Área exposições do Museu do Douro, junto ao Solar do Vinho do Porto) - exposição permanenteRua da Ferreirinha, 43Áudio-guias apenas na exposição permanente por 1,5 €
Serviços disponíveis: Visitas guiadas (grupos de 20 pessoas) 10 euros (Português) 20 euros (Inglês e Francês), outras línguas sujeito a marcação prévia.
Acessibilidade de deficientes motores: Acessibilidade fácil
Morada: Rua Marquês de Pombal
Código Postal: 5050 282 PESO DA RÉGUA
Tel: 254310190
E-mail: geral@museudodouro.pt
Site: www.museudodouro.pt
Distrito: Vila Real
Concelho: Peso da Régua
Freguesia: Peso da Régua

Museu do Douro


Retalhos de um rio.


Andreia Fernandes Silva

Uma antiga casa senhorial alberga uma parte do tão esperado Museu do Douro, um projecto maior que reúne outros núcleos museológicos espalhados pela região.

No rio continua presente o reflexo dos socalcos e das vinhas em redor. E, na verdade, antes de entrar no belo edifício que acolhe uma parte importante da história da região vinhateira, vale a pena sentar-se a contemplar a paisagem.

Sim, é o Douro que se espreguiça aos nossos pés, ali mesmo na cidade de Peso da Régua, um dos principais centros de produção de tão afamado néctar. Atrás de nós, coloriram as fachadas do edifício da Companhia Real, em bordeaux, o tom de vinho tinto. Mas, o melhor, saciado o olhar, é começar a visita.

Lá dentro, depois de se informar na recepção, parta à descoberta de uma das figuras mais singulares e dedicadas ao Douro: Joseph James Forrester, conhecido como Barão de Forrester, a individualidade em destaque na exposição de abertura em Dezembro de 2008, sete anos após a inclusão da região na lista de Património da Unesco.

Uma das novidades é o surgimento de um quarteto de cordas residente, já a partir de Maio, mês em que será lançado ainda o guia com informações de todos os espaços museológicos integrados no Museu do Douro.

Fragmentos de história

A reabilitação do edifício, transformado em Casa da Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro, em 1756 pelo Marquês de Pombal, para disciplinar a produção e comércio do vinho e que serviu para armazenamento e centro de vinificação ao longo de dois séculos, foi cuidadosa na manutenção das diferentes alas.

Com predomínio do granito e da madeira, o arquitecto Duarte Cunha assegurou as cores originais e não descurou a recuperação do azul sulfato, uma tonalidade descoberta quando se desmontavam as dobradiças das portas e que agora está bem presente nas portadas do winebar, espaço onde antes funcionou o laboratório e a câmara de provas de vinhos.

É aqui com uma soberba panorâmica sobre o Douro que a vista se deslumbra, de novo, quando nos chegamos à janela. De facto, há ali um especial respeito pelo que existiu, tendo sido acrescentado um piano.

2009-07-01
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