Durante a Guerra Peninsular, Napoleão invadiu por três vezes Portugal. Na 1ª invasão, vindas das Beiras, comandada por Junot, conquistou Lisboa, obrigando a saída da família Real e a corte para o Brasil, enquanto a situação política, económica e social do país se deteriorava. As tropas portuguesas (auxiliadas pelos ingleses) e francesas defrontaram-se, em 1808, na Batalha da Roliça e no Vimeiro, derrotando Junot.
Na 2ª invasão, Soult, entrou pelo Norte, mas depressa foi barrado pelo povo do Porto que o repeliu do país. Na 3ª invasão, comandada por Massena, em 1811, tentam mais uma vez invadir Portugal, sendo derrotado no Buçaco e sustido nas «Linhas de Torres Vedras», impedindo assim as tropas francesas de chegarem a Lisboa. A paz acabou por ser assinada. Neste conjunto escultórico, cujo pedestal de granito é da autoria do arquitecto Marques da Silva e do escultor Alves de Sousa, Henrique Moreira e Sousa Caldas e terminado em 1951.
Na estatuária está representado o sacrifício do povo portuense na luta pela vitória sobre os franceses (Soult), nomeadamente, quer pela alusão à tragédia da Ponte das Barcas, no qual uma mãe aterrorizada com o seu filho ao colo procura resistir à força das águas;quer, pelo movimento da artilharia e a valente participação dos populares e das tropas que ali se bateram. No cimo da coluna aparece representada a vitória do patriotismo português sobre a águia do império Napoleónico.