Os jardins, planeados originalmente por Carlos Mardel no século XVII, são de influência francesa e inspirados nos do Palácio de Versailles. Nos anos 60 do século XX, então na propriedade da Fundação Calouste Gulbenkian, e após a grande destruição que sofreu com as cheias então ocorridas, o jardim recebeu uma intervenção da responsabilidade do arquitecto paisagista Gonçalo Ribeiro Teles. Hoje, após a sua aquisição por parte da Câmara Municipal de Oeiras, o conjunto dos jardins foi completamente reabilitado em termos de elementos naturais, assim como escultóricos. O conjunto formado pelo Palácio do Marquês de Pombal, a cascata dos Poetas, o Jardim da Água, com a sua fonte das Quatro Estações, assim como a Pérgola por onde se entra e o terraço das Araucárias com a escadaria revestida a azulejo e onde se encontra a fonte de embrechados, criam um harmonioso ambiente de acolhimento.
Quanto às espécies naturais existentes aqui, podemos destacar na flora o choupo negro e branco, o jacarandá ou a nogueira, enquanto que na fauna temos muitas aves migratórias que escolhem este espaço para descansar das suas viagens.
Frequentemente são realizadas várias inciativas de âmbito cultural sob a alçada da Câmara Municipal de Oeiras.