Esteve no 2º Festival Internacional de Jardins de Ponte de Lima mas agora ocupa a Alameda Eça de Queirós, no Porto. O Jardim do Conhecimento, da autoria do arquitecto paisagista Manuel Sousa, pretende ser uma metáfora do cérebro humano. A analogia é conseguida pela forma que o jardim adquire (sendo sobrelevado), e pela alusão à massa cinzenta que esta na vegetação que o envolve, onde a alfazema ganha destaque. Povoado com quatro oliveiras, utiliza-as para fazer a ponte não só entre os quatro elementos constituintes do cosmos da antiguidade clássica mas também entres o conhecimento que vem dos quatro cantos do mundo. Vários espaços, vários caminhos. Labirínticos e serpenteados, estes caminhos são o percurso pelo cérebro até atingir o conhecimento supremo: o tabuleiro de xadrez à escala humana. O miradouro, onde fica um solitário banco, é a cereja no topo do bolo.
