O Jardim Botânico da Universidade de Coimbra localiza-se desde 1772 no coração da cidade de Coimbra. Criado por iniciativa do Marquês de Pombal com o objectivo de complementar o estudo da História Natural e da Medicina, teve como primeiro responsável o italiano Domingos Vandelli destacando-se a partir de 1791, o papel desempenhado pelo naturalista e botânico Avelar Brotero, investigador português que deu início à primeira escola prática de Botânica e autor da primeira Flora Lusitana (1804).
Com uma área total de 13 ha o jardim foi projectado em seis socalcos ao longo de uma colina que se estende desde a alta da cidade até perto do rio Mondego. Duas áreas distintas incluem o jardim ao estilo neo-clássico onde se localizam as estufas tropicais, um dos primeiros edifícios de ferro de Portugal e a mata, caracterizada por uma densa vegetação sobretudo de porte arbóreo e que inclui uma grande diversidade de espécies exóticas.
O Jardim Botânico da Universidade de Coimbra é o maior e um dos mais antigos jardins do país. Desde 1868 publica o Index Seminum, o catálogo anual de sementes para troca com instituições similares, o que permite salvaguardar espécies vegetais que se encontram em risco de extinção no seu habitat natural. No domínio educativo, o Jardim Botânico de Coimbra promove programas de educação ambiental e cultural, sensibilizando os cidadãos para questões ligadas às temáticas ambientais e à adopção de comportamentos cívicos. O Jardim é também um espaço de tranquilidade, repleto de recantos que convidam simplesmente a um passeio.