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DoubleTree by Hilton Lisbon - Fontana Park

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Situado no coração da capital, na zona do Saldanha, e a funcionar desde Dezembro de 2007, é o primeiro hotel de design de Lisboa, um projecto assinado pelo arquitecto Aires Mateus. Caracteriza-se pela atenção inesgotável ao pormenor. Moderno, aposta nos traços direitos, no look clean que advém do minimalismo formal e no uso de materiais lisos e na profusão do vidro. Veste-se a preto-e-branco, criando uma aura de requinte e sobriedade que, contudo, não o transforma num espaço demasiado formal. O uso de mobiliário de design contemporâneo na totalidade do espaço é uma das suas grandes mais-valias, destacando-o dos demais. Em outubro de 2013 o hotel passou a integrar a cadeia Hilton, através da insígnia Double Tree.

Categoria: 4 estrelas
Classificação: 4 estrelas
Localização: Centro Cidade/Vila
Nº de camas: 278
Nº de quartos: 139
Nº de suites: 2
Cadeia / grupo de hotéis:: Hilton Hotels & Resorts
Preço Época Alta: 160
Preço Época Baixa: 160
Acessibilidade de deficientes motores: Acessibilidade fácil
Morada: Rua Engenheiro Vieira da Silva 2
Código Postal: 1050 105 LISBOA
Tel: 210410600
Site: doubletree3.hilton.com/en/hotels/portugal/doubletree-by-hilton-hotel-lisbon-fontana-park-LISFPDI
Distrito: Lisboa
Concelho: Lisboa
Freguesia: São Jorge de Arroios

Fontana Park Hotel – Lisboa


O design mora aqui


Catarina Sacramento

É o primeiro hotel design da cidade – ou, pelo menos, do centro empresarial de Lisboa. Abriu portas em finais de Dezembro, com um conceito arrojado e uma localização privilegiada, em pleno Saldanha. Se lhe parecer que está num museu de arte contemporânea, não é pura coincidência.

Preto no branco

Ser ou não ser o primeiro hotel design da cidade, eis a questão. O Hotel Jerónimos 8, em Belém, reivindica esse estatuto, mas o novíssimo Fontana Park diz que no centro da cidade é ele o primeiro. Independentemente disso, este recém-inaugurado hotel tem uma identidade bem vincada e características que o tornam um espaço único e capaz de impressionar o visitante, a partir do momento em que põe os dois pés do lado de dentro das altas portas envidraçadas que lhe servem de fachada.

É inevitável que a cabeça se incline para trás, enquanto os olhos procuram o extremo superior das traves de ferro branco que sobem quase até ao tecto. O projecto de Francisco Aires Mateus coloca em evidência as linhas arquitectónicas do edifício e evoca – nos materiais utilizados – a memória de um outro espaço, radicalmente diferente, que ali existiu há um século atrás: a antiga Metalúrgica Lisbonense.

A decoração contemporânea e minimalista, a cargo de Nini Andrade Silva, faz o resto. No piso da entrada, toda a área que a vista alcança é um grande open space, que soma os traços distintivos deste hotel: o contraste entre preto e branco, o mobiliário moderno, com elementos asiáticos, a amplitude do espaço. A separação entre áreas faz-se de forma subtil. Atrás de duas telas semitransparentes, encontram-se de um lado o bar, elegante e exótico, com um balcão oval e clarabóias no tecto; do outro, o restaurante japonês – tapete roxo, painel retro-iluminado, mobília negra.
A cara do Fontana Park condiz com o perfil do público a que se dirige: jovem (25 - 40 anos) e cosmopolita, que procura um hotel urbano, moderno e distinto com o qual se identifique.

Design asiático, peixe português

Basta dar uns passos para descobrir peças espantosas, vindas da Holanda, da Tailândia, das Filipinas: grandes cadeirões de verga em forma de ovo, candeeiros de pé muito altos e esguios, um sofá com um estranho efeito de bambu-despenteado e respectivos bancos com paus de madeira moldáveis ao corpo que neles se senta. Aqui vêem-se também pedras negras em forma de escamas gigantes e, atrás delas, uma enorme mesa de madeira, excêntrica na forma, mas também no peso: nada menos do que uma tonelada.

2008-03-27
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