A localização junto ao mercado é logo um bom prenúncio e a conta dá-nos logo indicações para voltarmos mais vezes. É uma cozinha virada para o mar por isso há sempre petiscos dos mais variados, peixe fresco para grelhar, arroz de marisco e raia alhada sem custar os olhos da cara, caso avance para pratos principais.
Acessos para deficientes: SimNa cidade de Olhão, o segundo porto na venda de peixe no país, ainda por cima junto ao mercado, era de esperar que existissem casas onde se comesse bom peixe.
Esta é, sem dúvida, uma delas e talvez a mais conhecida. Pois o recorrente para os residentes algarvios e para quem conheça o lugar, que são quem constitui a maior parte da clientela, à excepção de um esporádico turista de passagem. Foi, como o nome indica, uma casa de pasto, só que à maneira deste século, sala pequena com o balcão com acesso à cozinha à vista. Remodelado há cerca de dois anos, o restaurante apresenta agora uma nova e ampla sala e a dita cozinha melhorou muito em instalações e equipamento. Pela profusão de fotografias da equipe do Olhanense antevê-se a ligação, que se confirma, do proprietário, antigo jogador dos tempos áureos do clube.
No exterior, também há mesas. O ambiente e o serviço, “sui generis”, primam pela descontracção, perfazendo um conjunto que um visitante estrangeiro classificaria de “ very typical”. É cozinha típica algarvia que aqui se faz, com uma qualidade que merecia uma protecção de origem.
Frescura assegurada
A escolha deve ser dada a quem serve e conhece os peixes, não vale a pena insistir na sua frescura, do dia, sobre várias formas de confecção. Ficam alguns exemplos para abrir o apetite. Por ordem, não arbitrária, refira-se uma bela raia de alhada com batatas cozidas, muito alho, azeite e um toque ligeiro de vinagre.