Especialistas na motivação de pessoas e construção de equipas, tem por missão maximizar o potencial dos colaboradores das empresas, promovendo equipas de sucesso, motivadas e comprometidas.
Período de Funcionamento: Aberto todos os dias. Actividades mediante marcação prévia.A primeira sensação ao olhar para o mapa é que nunca conseguiremos fazer o percurso. Parados no meio da bela Mata dos Viveiros, na serra do Caramulo, sentimos pânico por não saber sequer como começar. À nossa volta só verde e muitas árvores. A mata é linda, mas fazer uma prova de orientação aqui parece ser difícil. Muito difícil Se ao menos houvesse um taxista a quem perguntar… Nada. E encontrar todos os pontos pode ser como achar uma agulha no palheiro. Às 10h00 da manhã faz um frio de rachar e raramente a temperatura sobe para além dos oito graus; aliás o normal é mesmo descer até aos cinco. Os dedos começam a ficar roxos, quase congelados, mas o dever chama e o cérebro comanda. Começamos a pensar e lembramo-nos da anterior explicação do Capitão Pedro Vieira sobre orientação.
Vamos embora
Olhamos para o mapa e tentamos situar-nos. Estamos no ponto de partida o que não é mau para começar - junto aos bancos de pedra onde se fazem piqueniques. O objectivo da equipa é unir seis pontos diferentes no menor tempo possível. Coloca-se a bússola sobre o mapa à medida que simultaneamente o vamos orientando com o nosso corpo para norte. A direcção do ponto 1, uma velha mina de água desactivada indica 260º para Oeste. Parados de frente, olhamos para onde indica a seta da bússola e tiramos-lhe o azimute, que nos indica a direcção exacta da mina. Porém, é difícil, para não dizer impossível, subir o monte por entre uma vegetação de mato cerrado com silvas e arbustos. Na orientação o tempo joga contra nós e num terreno muito acidentado unir dois pontos em linha recta pode não ser a opção mais rápida. A solução óptima passa por saber ler o mapa, onde vêem graficados todos os caminhos importantes, estradas, casas, poços de água, a densidade da vegetação e ainda qualquer objecto que pela sua singularidade possa servir como ponto de referência, como por exemplo um carro abandonado.
Chegar mais rápido
Lendo o mapa, identifica-se uma estrada de terra batida que contorna pela esquerda o monte que nos separa do objectivo. Por ali a progressão é fácil e rápida até se parar numa curva com vários caminhos. É altura de voltar a consultar o mapa e perceber que o caminho a seguir é o da direita que sobe. E para evitar equívocos, volta-se a recorrer à bússola para confirmar a direcção. Aparentemente, estamos bem. Contudo, é preciso não esquecer que se pode estar a fazer um azimute paralelo, isto é, seguirmos na direcção certa, mas passar ao lado do objectivo, porque nos desviamos alguns graus para norte ou sul, de forma a contornar os vários acidentes geográficos. E a melhor forma de poupar equívocos é ler o mapa com atenção. Normalmente, quando as distâncias são muito longas entre dois pontos, a melhor estratégia para poupar tempo é fazê-lo por partes, estabelecendo objectivos. Por exemplo, chegar à estrada principal e seguí-la até encontrar uma casa. Depois virar mais para sul até um velho poço de água. E por fim caminhar até à serração de madeiras que pode ser o ponto de ataque para chegar à mini-cratera, o local por onde a nossa equipa deve passar. Uff… na cidade não há nada disto.