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Apesar dos numerosos vestígios que testemunham a existência de povoamentos no período paleolítico, foram os romanos que há dois mil anos aqui estabeleceram as primeiras grandes povoações. Seduzidos pela qualidade das suas águas e pelos filões de ouro da serra da Padrela aqui se fixaram, tendo edificado a primeira muralha à volta da povoação e construído a Ponte de Trajano, ainda hoje utilizada. A colonização romana prolongou-se até às invasões dos bárbaros. Depois vieram os mouros, no início do séc. VIII. A cidade foi definitivamente reconquistada por D. Afonso III, rei de Leão, no séc. XI. Em 1160, Chaves passa a fazer parte do território português Devido à sua situação fronteiriça, D. Dinis, mandou construir o castelo e as muralhas que ainda hoje rodeiam o burgo antigo Em 1253 realizou-se em Chaves o casamento de D. Afonso III com a sua sobrinha D. Beatriz, filha de Afonso X. Foi este rei que lhe concedeu o seu primeiro foral, a 15 de Maio de 1258. A 12 de Março, o marechal Soult ocupa cidade no começo da II Invasão Francesa e segue para sul, na direcção do Porto, sendo a cidade reconquistada pela tropas do general Silveira. A 8 de Julho de 1912, travou-se o combate entre as tropas realistas e republicanas pondo fim à 1ª incursão monárquica, luta esta evocada pela avenida lisboeta dedicada aos Defensores de Chaves. Foi elevada à cidade a 12 de Março de 1929. Capital do Alto Tâmega e do Barroso, para além do seu valioso património histórico, arqueológico e paisagístico, a cidade tem uma vida nocturna e cultural animada. O rio, as termas, os jardins e os espaços públicos seduzem os visitantes. Uma gastronomia rica, da qual destacamos o famoso "presunto de Chaves" completam a longa lista de motivos para visitar a região.
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