Situado na margem esquerda do Guadiana e banhado pelas ribeiras de Brenhas e Levandeiras, afluentes do Ardila, o concelho de Moura tem duas zonas diferenciadas: a sul e a oeste a planície, onde predominam a oliveira e o trigo; a leste, as terras de cultivo dão, progressivamente, lugar a terreno xistoso e acidentado (a Serra da Adiça com altitude máxima de 520 metros) coberto por azinheiras e estevas. Abundam testemunhos do povoamento desde a pré-história. Só em 1295 veio a integrar-se definitivamente no território nacional. Em 1988 Moura foi elevada a cidade. Da fortificação islâmica da sede do concelho resta um torreão de taipa da época almóada. A muralha foi reconstruída no final do século XIII e novamente reforçada durante o reinado de D. Manuel I e a Guerra da Restauração, tendo sido parcialmente destruída, em 1707, durante a Guerra da Sucessão espanhola. O azeite de Moura é famoso e o concelho integra a área demarcada dos porcos e bovinos de raça alentejana, da carne mertolenga e do mel do Alentejo. Aqui se engarrafam águas de mesa (Água do Castelo) em Pisões. A Herdade da Contenda (5.000 hectares) tem a maior reserva de veados do país.
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