A Moita nasceu quando, no final do século XVI, um pequeno grupo de lenhadores se fixou na margem esquerda do Tejo e adoptou o nome de Mouta para estas terras. Situada nas margens do estuário do rio, teve grande expansão urbanística nas últimas décadas, que se acentuou com a construção da Ponte Vasco da Gama. Apesar da sua proximidade com a capital, a vila mantém, no entanto, muitos hábitos e tradições antigas, assentes numa relação quase umbilical com o Tejo. Ao longo dos mais de 20 quilómetros de frente ribeirinha, merecem visita o cais local, com os seus coloridos barcos atracados, bem como um interessante museu instalado no antigo moinho de maré. Entre o património religioso, destaca-se a igreja matriz da Moita, dedicada a Nossa Senhora da Boa Viagem, e a matriz de Alhos Vedros com as suas quatro capelas. Na sede de concelho existe também um velho poço, ligado a uma curiosa lenda que promete um tesouro imenso a quem conseguir partir uma cabaça esculpida em pedra. Antiga é também a tradição taurina da Moita, que há muito atrai aficcionados de todo o país à praça de touros local.
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