restaurantes em Salvaterra de Magos, Santarém

Na margem esquerda do Tejo, a vila e o concelho estão intimamente ligados aos tempos de lazer de vários reis e nobres, que por aqui passaram, fizeram doações, caçaram e fugiram de pestes. Nesta terras estabeleceram-se várias coutadas reais, desde D. Dinis (que lhe deu foral em 1295), passando pelo mestre de Aviz e por D. José, que "inaugurou o sumptuoso teatro onde se cantaram 35 óperas" de 1753 a 1792. O Palácio de Salvaterra foi mandado edificar por D. Luís, filho de D. Manuel, em 1514, tendo restado da sua magnificência a capela real e a falcoaria, os únicos edifícios que escaparam ao violento incêndio de 1824. Foi também nesta localidade de muitos touros e touradas que perdeu a vida o conde de Arcos, filho do marquês de Marialva, na presença de D. José e do Marquês de Pombal, ficando marcada como a última tourada real. Nos arredores da sede de concelho encontram-se os concheiros, (povoados) locais que estão na origem da descoberta de vestígios da ocupação humana com mais de sete mil anos. Referência ainda para Escaropim, pitoresca vila de pescadores, e para a Barragem de Salvaterra, excelente para a pesca desportiva e desportos náuticos. Hoje, a vila ainda mantém ainda uma economia intimamente ligada à agricultura, embora esteja em grande desenvolvimento imobiliário, fruto da proximidade a Lisboa.

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