No limite do distrito de Santarém, já a caminho da Beira Baixa, ergue-se numa encosta o casario branco da vila de Mação. Habitada desde a pré-história, a região é rica em sítios de interesse arqueológico e paleontológico ainda não tratados museologicamente, de que são exemplo as inúmeras antas e as estações romanas no Vale do Junco. Mais recente, mas também com valor histórico, é a Igreja de Nossa Senhora da Conceição (1597), mandada erguer por Filipe II. No sul do concelho encontram-se, com a albufeira em pano de fundo, uma anta e uma urna fúnebre junto à foz do rio Frio, a par da lindíssima praia fluvial da Ortiga, com os seus típicos barcos-picareto, utilizados pelos pescadores locais, e infra-estruturas de lazer. Este é, desde há muito, um local de eleição para os maçaenses e não só, até porque conta com dois restaurantes regionais que oferecem o melhor da gastronomia local. Neste campo, destaque também para o muito presunto produzido no concelho (muitos defendem que representa 70% na produção nacional) que leva a autarquia a reivindicar o estatuto de "Capital do Presunto". O artesanato também é rico e nele se incluem os leques de palha, as rendas e bordados, os artefactos de latoaria e olaria, as mantas tecidas em teares manuais, artigos em algodão, linho e lã, cestaria e velas de cera ricamente decoradas.
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