"Lagartos" é o nome por que são conhecidos os habitantes desta vila, referidos nos escritos de Gil Vicente, que aqui terá permanecido com a corte. Esta referência foi perpetuada no painel de azulejos (1933) existente no exterior da Capela do Espírito Santo, da autoria de Gabriel Constant, e representando uma cena da "Tragiocomédia Pastoril da Serra da Estrela". Lugar de retiro de alguns reis e procurado pelos seus bons ares, o Sardoal merece um passeio pelas ruas calcetadas com seixos do rio e sempre muito floridas, levando à descoberta de um rico património - a Casa dos Almeidas, que alberga os paços do concelho, a biblioteca e um espaço museológico; a Casa dos Arcos; e as Capelas do Espírito Santo e da Senhora do Carmo. Ex-libris do Sardoal é o magnífico políptico (painel) constituído pelos quadros do Mestre do Sardoal (século XV), que se guardam na igreja matriz, bem como os painéis cerâmicos da capela-mor da autoria de Gabriel d`El Barco. Os visitantes da vila, situada entre a lezíria ribatejana e a Beira Baixa, devem passar também pela Igreja da Misericórdia e pelo Convento de Santa Maria da Caridade, este fundado pelos franciscanos em 1571. Nas compras destacam-se os curiosos leques de palha exuberantemente coloridos, quase em vias de desaparecimento.
Artelinho - Cooperativa Agrícola
Igreja de São Tiago e de São Mateus, matriz do Sardoal
Igreja da Santa Casa da Misericórdia do Sardoal
Igreja do Mosteiro de Nossa Senhora da Caridade - Sardoal
Miradouro do Adro da Igreja Matriz