Comércio centenário de Lisboa

Como há 100 anos, os chás e os cafés continuam nas prateleiras da Casa Macário (Rua Augusta) mas agora são os doces e os vinhos que os fregueses mais procuram.
Retrosaria Adriano Coelho - Os botões saltam à vista na centenária Retrosaria Adriano Coelho (Rua da Conceição) mas também não faltam linhas de bordar, malhas, agulhas, tesouras e tudo o que uma boa dona de casa pode precisar.
Chapéus há muitos, diz-se na Chapelaria Azevedo, fundada em 1886. Uma casa de referências para damas e cavalheiros em pleno coração do Rossio.
Henry Burnay, o fundador desta casa em 1864, foi caricaturado por Rafael Bordalo Pinheiro que, no seu Álbum das Glórias incluía a seguinte legenda: “Compra, vende, troca, empresta, põe, dispõe, impõe, repõe, fia, fura, faz.”
1.Num corredor estreito, aninhado debaixo de um vão de escadas, cabem todas as memórias da Casa dos Carimbos, situada no nº 177 na Rua Augusta. Quer oferecer uma prenda original no Natal? Grave uma mensagem numa placa e ofereça-a a alguém especial.
Nazarenas, varinas ou minhotas, entre outras bonecas com trajes tradicionais, dão um toque português ao Hospital das Bonecas, situado na Praça da Figueira. Na loja há brinquedos desde 1€, metade do preço do bilhete para o museu.
A produzir velas desde o reinado de D. Maria I, esta casa aberta a 14 de julho de 1789 mantém-se desde então na posse da família Sá Pereira. Velas de castiçal, círios para igrejas, velas de batizado, é tudo feito artesanalmente ali.
A mais antiga confeitaria da Baixa de Lisboa (1829) foi a responsável pela introdução da tradição do bolo-rei em Portugal. Com a Proclamação da República chegou a ser proposta em sessão parlamentar a alteração do nome para Bolo da República.
A maior rede de livrarias em Portugal teve o seu início em 1732, no Chiado, pela mão do francês Pedro Faure.

Lojas do tempo em que o Rei fazia anos

2014-17-12

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