Cerveja ou vinho? A bloguer Calita Fonseca reflectiu sobre a velha questão e, salvo raras ocasiões, mantém-se fiel à bebida de sempre. Para ela, não há nada como um belo tinto para acompanhar Panados e Arroz de Tomate.
Comecei a escrever este texto, ainda sem saber como o enviar, uma vez que não tenho internet aqui na casa da mãzinha (vá, apreciem o esforço da substituição dos adjectivos), e três parágrafos depois percebi que aquilo que eu estava a dizer sobre a cerveja não faz qualquer sentido hoje em dia.
Primeiro, porque já ninguém escolhe entre beber cerveja, ou rum com cola quando sai à noite. Não sei se são do tempo em que não se servia vinho no bares e não existiam estas modalidades de gins e champanhes que existem actualmente, mas se forem sabem do que estou a falar.
Depois, porque actualmente há malta que faz cerveja, assim como quem faz um bolo, ou um assado de domingo. E isto, no contexto em que estou, aquele em que a vizinhança oferece o que tem: alface, salsa, tomates, batatas e vinho, parece-me quase premonitório.
É que amanhã, quando for à casa da minha prima Albertina para usar o wifi da casa dela, ninguém me vai oferecer uma cerveja com mais malte, menos malte, ou mais lúpulo menos lúpulo, quando muito um copo de vinho fino, ou abafadinho, mas quem sabe um dia.
Até lá, acho que vou continuar a preferir o vinho tinto, excepto em certas e determinadas situações, como no caso de ir comer marisco ao Sr. Domingos, ou francesinhas n’ O Afonso.
A autora e o blogue
É do Porto de alma e coração (Oportobers é o seu outro amor), vive em Lisboa mas há de regressar a casa. Ex-jornalista, mãe de três, Calita Fonseca mantém o blogue Panados e Arroz de Tomate desde 2010. Aqui discorre sobre tudo o que lhe apetece: os filhos, a vida e tudo o resto. Recebeu uma Menção Honrosa no Prémio Mãe Blogger, em 2012.
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