A Liberdade na ordem do dia
Sob o mote A Liberdade não é um Acessório, este evento anual que começa sexta-feira, 14 de novembro e se prolonga até dia 23, no Cinema São Jorge, em Lisboa, apresenta um ciclo de 18 documentários, uma exposição, três concertos e quatro conferências. A edição deste ano foi inspirada em dois momentos históricos, os 40 anos do 25 de Abril e os 25 anos da queda do Muro de Berlim.
Que comece o festival
A abertura do festival está prevista para as 17 horas, com a inauguração da exposição Grândola, Vila Moderna, da autoria de Miguel Januário, e com uma seleção de canções de abril de 1974, Mudam-se os Tempos, de João Carlos Callixto.
Um pouco mais tarde, às 19 horas, é exibido o documentário Chicago Girl, de Joe Piscatella, que conta a história de uma adolescente que dirige uma revolução na Síria, através das redes sociais, mostrando à comunidade internacional as crueldades da ditadura.
A música como arma de intervenção
Destaque ainda para os concertos do Projecto com Voz, um coro dirigido pelo maestro Pedro d’Orey, que celebra a liberdade com temas de Zeca Afonso e do pop/rock português.
A entrada é livre, com exceção dos concertos de Lula Pena e B Fachada (dia 21) e dos Mão Morta, de Adolfo Luxúria Canibal (dia 22). Uma entrada para cada concerto custa 8€. Dois concertos ficam por 14€.
Para refletir
As quatro conferências versam sobre o estado atual da Europa e da democracia, o poder da Internet e dos meios de comunicação social.
Assim, aos sábados e domingos, às 19 horas poderá assistir a Europa: Os Velhos e os Novos Muros; Internet, Plataforma de Comunicação ou Controlo Social?; Quem anda a fazer batota na Democracia? e por fim, Livres ou Parcialmente Livres, a Situação dos Órgãos de Comunicação Social.
Entre os oradores convidados, estão Joana Amaral Dias, Pacheco Pereira e Ricardo Araújo Pereira.
Para mais informações consulte o site www.rotaserituais.com
2014-11-12