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Palácio e Quinta da Regaleira

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Esta quinta foi construída no início do século XX por Augusto Monteiro, também conhecido como o Monteiro dos Milhões. Situa-se a dez minutos a pé da Vila Velha de Sintra, na direcção de Monserrate. O projecto, em estilo revivalista e com exuberante decoração é do arquitecto-cenógrafo italiano Luigi Manini. É um dos mais marcantes exemplos de arquitectura revivalista no país, privilegiando o neomanuelino e com influências camonianas. É célebre por em muitos dos seus elementos arquitectónicos, ter sinais de ritos e concepções maçónicas. Ao visitar este espaço é essencial dar uma vista de olhos à Capela da Santissima Trindade, ao poço iniciático, ao palácio em si e fazer um longo passeio pelos seus jardins.

Ano de Construção: Séc. XX
Dia(s) de Encerramento: 1 de janeiro, 24 e 25 de dezembro
Estilo Arquitectónico: Neo-Manuelino e Neo-Gótico.
Horário de visita: Horário de visitas não guiadas: Novembro a Janeiro das 10:00 às 17:30; Fevereiro a Abril e Outubro das 10:00 às 18:30; De Maio a Setembro das 10:00 às 20:00. Horário de visitas guiadas: Novembro a Janeiro das 10.00 H.
Observações: A Quinta da Regaleira não possui condições que permitam a visita de deficientes.
Ocupação actual: Museu
Serviços disponíveis: Restaurante, Cafetaria e Esplanada.
Título: Palacete de mistério e fausto
Morada: Rua Barbosa du Bocage - Quinta da Regaleira
Código Postal: 2710 567 SINTRA
Tel: 219106650
E-mail: geral@cultursintra.pt
Site: www.regaleira.pt
Distrito: Lisboa
Concelho: Sintra
Freguesia: São Martinho

Quinta da Regaleira


É um dos lugares mais misteriosos de Sintra. Grutas, poços escavados na rocha, túneis, passagens ocultas e um luxuoso palácio.


N'Dalo Rocha

A Quinta

Apesar de não ser italiano, embora seja tão elegante como um palazzo toscano, o Palácio dos Milhões é dos melhores exemplares do estilo neo-manuelino que se pode encontrar em Portugal. Integrado na espectacular Quinta da Regaleira, está rodeado de jardins românticos, fontes e grutas ricamente adornadas escavadas na terra, que se cruzam com riachos e minas de água. Porém, o complexo sistema de túneis que nos leva ao Poço Iniciático e termina na espectacular Cascata é sem dúvida o ponto mais interessante da quinta.

Tudo isto é obra do imaginário criado pelo milionário Carvalho de Monteiro no início do século XX, num revivalismo do neo-manuelino.

Mas vamos por partes. Para a maioria das pessoas, a Regaleira está indelevelmente associada à maçonaria e ao esoterismo. Aliás, Carvalho Monteiro chamou o arquitecto e cenógrafo italiano Luigi Manini, responsável também pelo Palácio do Buçaco, para levar a cabo tamanha empreitada. Com a persistência de um e arte de outro, ambos realizaram um dos mais incríveis projectos que alguma vez Portugal vira. Uma quinta maçónica, onde as simbologias relacionadas com esta disciplina estavam presentes em todo o lado. Porém, o cunho maçónico não é consensual, e até os próprios guias admitem outras interpretações para os sinais que se encontram, que têm diversos significados também no mundo cristão e isotérico. Maçónica ou não, a verdade é que no último andar do Palácio dos Milhões, onde termina a visita, encontramos a exposição privada de um maçon que escolheu este local para dar a conhecer as suas bengalas ou fatos.

A caminho de um mundo fantástico

Sintra é o ponto de partida para uma viagem fantástica a um mundo de imaginação criado no meio da natureza. Caminhando pela bonita estrada que nos conduz a Seteais, nem 700 metros se percorre e logo avistamos os muros da Quinta da Regaleira. Mais adiante são os elegantes torreões do palácio dos Milhões, que se elevam perante a vegetação serrana. Mesmo sem percebermos nada de arquitectura, não é difícil darmo-nos conta que estamos perante uma casa elegante, de estilo neo-manuelino, com algumas influências góticas talvez.

Aproximando-nos do passeio vemos que na balaustrada de pedra surgem uma série de trevos, porém, o décimo terceiro encontra-se invertido. É para não dar azar, dizem os populares de Sintra, habituados que estão a passar por este caminho. Pode ser, mas a explicação também pode passar pelas fortes conotações maçónicas que motivou o proprietário a construir esta obra. Será?

O que não deve faltar é um bom agasalho, mesmo de Verão. Aliás, não é por acaso que os guias andam de impermeável e lanterna, devido ao frio e falta da luz que existe nos poços. O melhor é irmos preparados.

2003-09-02
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