Sebastião José de Carvalho e Melo, nasceu em 1699 e faleceu em Pombal, no ano de 1782. Esteve como diplomata em Londres e Viena, onde conviveu com a corte austríaca, ficando sob a protecção da rainha Dona Mariana da Áustria e apoiado pelos jesuítas. Depois de regressar ao reino, em Agosto de 1750, D.José entrega-lhe as secretárias dos Negócios estrangeiros e da Guerra, mas depressa toma as funções de primeiro-ministro e governa em nome do rei levando a cabo uma série de medidas, quer, na indústria, na agricultura ou no desenvolvimento do comércio interno, com a criação de indústrias nacionais. Responsável pela expulsão dos Jesuítas de Portugal. Mais tarde recebeu o título de Marquês de Pombal, por que ficou conhecido, e a ele se deve a reconstrução da cidade de Lisboa, em 1755, sobre um estilo sóbrio, elegante e rectílineo tal como se observava nas outras cidades europeias. Com a morte de D.José, sucedeu-lhe sua filha Dona Maria Francisca (D.Maria I) que lhe retirou, em 1777 o cargo, obrigando-o a afastar-se para Pombal. Neste monumento colaboraram vários artistas, nomeadamente: Francisco Sanches, Adão Bermudes e António de Couto, vencedores do concurso público, iniciado em 1914, mas cujo monumento só foi concluído em 1934. No cimo do monumento como símbolo de poder e força está o leão ao lado do Marquês de Pombal, e por baixo, estão esculpidos os bustos dos principais colaboradores de Sebastião José de Carvalho e Melo e na frente, um medalhão com um baixo relevo de Machado de castro.. Na base, estão representados algumas das reformas empreendidas pela acção governativa do Marquês, no que diz respeito à indústria, à agricultura, pesca e na instrução. Alusivo à reforma do ensino, temos a representação da frontaria de um monumento clássico que simboliza a Universidade de Coimbra, tendo na frente, uma estátua em bronze de Minerva.