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Encostas do Côa

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Situado na aldeia de Quinta Nova, concelho de PiNhel, este turismo rural é um refúgio de tranquilidade e simplicidade que dá a conhecer a autenticidade beirã, Dipõe também de um parque de campismo/caravanismo e uma casa na árvore, também diponível para alojamento.

Localização: Centro Cidade/Vila
Nº de quartos: 11
Categoria: Turismo Rural
Morada: Largo da Igreja Quinta Nova
Código Postal: 6400 552 PINHEL
Tel: 271411132
E-mail: geral@encostasdocoa.pt
Site: www.encostasdocoa.pt
Distrito: Guarda
Concelho: Pinhel
Freguesia: Pinhel

Encostas do Côa – Quinta Nova/Pinhel


Doce como o mel


Nelson Jerónimo Rodrigues

Tão recatado e tranquilo como a aldeia que o acolhe, este turismo rural é um refúgio acolhedor e familiar que faz jus à hospitalidade beirã. Inspirado na natureza envolvente e no mel que ali se produz, convida à descoberta da região com passeios nas margens do Côa, visitas às colmeias e provas gastronómicas. E a isto junta-se ainda um segredo escondido a seis metros de altura: uma casa na árvore que promete fazer as delícias dos mais românticos e aventureiros.

A pequena aldeia da Quinta Nova, a meia dúzia de quilómetros de Pinhel, ganhou nova vida desde que passou a acolher o mais recente alojamento do concelho: o turismo rural Encostas do Côa. Inaugurado em janeiro de 2012, fica numa casa familiar com fama de hospitaleira desde o século passado, altura em que alojou as professoras primárias destacadas para a povoação.  

Os atuais proprietários decidiram recuperá-la por completo, mas privilegiando sempre os materiais originais, como o granito que encontramos logo na fachada. O mesmo material mantem-se na zona da receção e no bar ao lado onde uma enorme pedra faz as vezes de parede e serve de montra aos vinhos da região ali servidos.

Mesmo em frente fica outra sala, esta mais ampla e moderna, onde se tomam os pequenos-almoços. Do pão típico aos frutos da horta, passando pelas compotas caseiras e favos de mel há muito por onde escolher. Quem desejar também pode pedir uma refeição típica (como pratos de enchidos ou salada de merujes, erva local da família do agrião) mas terá de o fazer com a devida antecedência. Embora não haja restaurante, aqui ninguém passa fome!

Encosta-te a mim…

Da sala de refeições avista-se o jardim e a tentadora piscina que convida a um mergulho mas antes é tempo de pousar as malas e conhecer os quartos. No total são oito, cada um com o nome de uma flor que dá sabor ao mel: giesta, rosmaninho, alecrim, esteva, trevo-branco, madressilva, amendoeira e bela-luz. O primeiro “cheirinho” de um conceito de turismo apícola que voltaremos a encontrar noutros momentos e em vários cantos da casa.

Os aposentos são espaçosos e confortáveis, com decoração minimalista, chão de tábua corrida e paredes maioritariamente brancas mas que contrastam com outras coloridas (do amarelo ao vermelho) ou em granito. As melhores vistas alcançam-se do piso superior, com as encostas do Côa (geograficamente falando) ao longe e a piscina em primeiro plano. E desta vez não escapa! É mesmo para lá que seguimos de imediato.

A zona da piscina é uma das mais agradáveis da casa, rodeada de relva, paredes e colunas em granito e um alpendre especialmente convidativo aos finais de tarde e noites mais quentes. Junto a ela fica também o ginásio, equipado com várias máquinas de manutenção e um jacuzzi. E ao lado estão meia dúzia de bicicletas que desafiam os hóspedes a descobrir a aldeia e os campos em redor, sobretudo as margens do Côa que corre a cerca de três quilómetros dali.

Passeios que sabem a mel

As atividades propostas por este turismo rural vão muito para lá dos mergulhos na piscina e dos trilhos de bicicleta. Passeios de burro ou de jipe, canoagem e paintball são outras das hipóteses à disposição, graças a várias parcerias estabelecidas com empresas da região.

Mas a maior atração de todas é talvez a visita ao apiário da família. Devidamente protegidos, os participantes são levados até às colmeias onde ficam a conhecer o complexo mundo das abelhas (rainha incluída) desde o processo de produção do mel aos benefícios deste néctar. No final, nada melhor que fazer uma degustação in loco, sorvendo o próprio favo no seu estado mais puro. Uma delícia.

Quem preferir ficar pelo turismo rural também poderá conhecer a horta e o pomar da família, onde há carta-branca para provar tudo e até levar alguns produtos para casa. Para isso, há uma cozinha à disposição dos hóspedes que, por vezes, combinam juntar-se e fazer uma refeição-convívio em grupo. Já ali se fizeram boas amizades.

Amor e uma cabana

O mais recente projeto deste turismo rural é o parque de campismo e caravanismo (nas traseiras da casa) com dois bungalows e uma surpreendente… casa na árvore. Escondida num frondoso sobreiro, a seis metros de altura, faz lembrar um pequeno “ninho” de madeira mas o dono também já lhe chama suite nupcial, tantos são os noivos interessados.

O acesso faz-se por uma escada em ferro suspensa numa enorme pedra de granito. Lá em cima o espaço é reduzido mas acolhedor e duas pequenas janelas oferecem largas vistas sobre a região, de onde sobressai a torre altaneira do castelo de Pinhel e as encostas do rio Côa e da ribeira das Cabras.  

Um local invulgar e inusitado a fazer lembrar a casa na árvore do solitário Robinson Crusoe. Mas esta deve ser descoberta a dois e com o maior do romantismo. O champanhe já está à espera no frigorífico.

2013-07-31
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